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Cartel? “Não existiu qualquer acordo entre os bancos”, diz o CEO do Santander
Pedro Castro e Almeida soma a sua voz à dos outros banqueiros que garantem não ter existido qualquer irregularidade no caso que ficou conhecido como “cartel da banca”.
"Não existiu qualquer acordo entre os bancos e não se demonstraram prejuízos para os clientes". É desta forma que Pedro Castro e Almeida comenta o acórdão recente do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) segundo o qual podem ter ocorrido práticas restritivas da concorrência, como denunciou a acusação da Autoridade da Concorrência.
"A decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia foi mais uma etapa neste muito longo processo que diz respeito a factos com mais de 12 anos, alguns com mais de 20 anos", afirmou o CEO do Santander.
Castro e Almeida aproveitou para sublinhar que o processo "esteve parado sete anos na Autoridade da Concorrência, entre 2012 e 2019", e que "quando alguém esteve sete anos a preparar esse processo se calhar não tem intenções que passe da primeira instância".
O presidente executivo do banco realça que "o tribunal não julgou o caso em concreto, apenas respondeu a uma dúvida do tribunal português" e garante que "o que está em causa não é se houve acordo entre os bancos ou se os clientes foram prejudicados", algo que garante não ter acontecido.
"O mercado português é provavelmente o mais competitivo da Europa no crédito à habitação, esperamos a decisão do tribunal português e estamos muito confiantes no mérito da nossa posição", concluiu.