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Lucro do Santander dispara 64% para 548 milhões de euros

Produto bancário ultrapassou 1.112 milhões de euros.

Pedro Castro e a Almeida, CEO do Santander em Portugal
Bruno Colaço
01 de Agosto de 2024 às 09:17
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O Santander registou um lucro de 547,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, anunciou o banco.

O valor é 64% superior aos 333,7 milhões verificados no mesmo período de 2023.

"Apresentamos hoje resultados muito positivos", começou por dizer o CEO Pedro Castro e Almeida na apresentação das contas. O CFO Manuel Preto justificou a evolução com a evolução das taxas de juro e o baixo nível de imparidades da instituição.

De janeiro a junho o produto bancário ultrapassou 1.112 milhões de euros.

A margem financeira aumentou 47% para 862 milhões de euros, enquanto as comissões renderam mais 0,5% para 232 milhões de euros.

A carteira de crédito à habitação cresceu 1% para 22,6 mil milhões de euros. Os empréstimos a empresas dispararam 28,3% para 22,3 mil milhões de euros.

O rácio de crédito malparado (no sentido da EBA de exposições não produtivas ou "Non-Performing Exposures") baixou de 2,1% em junho de 2023 para 1,6% no mesmo mês deste ano. A cobertura de NPE é de 85,9%.

O volume de depósitos aumentou 0,2%, atingindo 36,6 mil milhões de euros.

Os custos com pessoal aumentaram 3,7% para 142 milhões de euros, enquanto os gastos gerais seguiram em linha no 96 milhões de euros. As amortizações representaram uma despesa de 19,2 milhões de euros, 13,2% abaixo do valor verificado em junho de 2023.

O Santander chegou ao final de junho com um rácio de capital total de 25,4%, com o "Common Equity Tier 1" a atingir 19,2%.

Uma eventual distribuição de dividendos será decidida nos próximos meses. 

Entre o final do primeiro semestre de 2023 e o mesmo momento de 2024, saíram 100 trabalhadores da instituição, que emprega 4.566 pessoas e tem 329 balcões (menos quatro do que em junho do ano passado). 

Quanto à evolução previsível do desempenho do banco na totalidade de 2024, o CFO Manuel Preto considera que não é possível antecipar se o resultado deste ano fica ao nível do de 2023 devido à imprevisibilidade da evolução da descida das taxas de juro do Banco Central Europeu.

"A tendência de taxas de juro é descer e é pacífico que em 12 meses as taxas estarão mais baixas", afirmou, explicando que "os resultados deste ano vão depender do ritmo da descida do Banco Central Europeu. Não podemos antecipar se o resutlado deste ano fica ao nível do ano passado por causa do ritmo da descida", concluiu.

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