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Carlos Tavares: "Para um banco quanto menos ruído melhor"
O "chairman" do Banco Montepio recusou-se a falar sobre as polémicas em torno de Tomás Correia, que lidera a associação mutualista, acionista única do banco.
"Não me compete falar sobre o acionista", por isso Carlos Tavares salienta não ter de saber nem querer falar sobre a eventual saída de Tomás Correia da mutualista, como alguns órgãos de comunicação social dizem estar em curso.
Mas vai dizendo que o ruído "nunca é positivo para um banco" ainda mais quando se fala "indistintamente" do Montepio, sem distinguir o banco da mutualista. "Apesar disso aquilo que podemos dizer é que não temos notado perturbação no negócio por esse facto", salientando mesmo o nível de liquidez excessivo. "É caro manter liquidez, mas achámos prudente [manter os depósitos no BCE] para precaver qualquer situação que, felizmente, não existiu".
Em conferência de imprensa de resultados, o "chairman" do Banco Montepio diz que "a resposta é clara: não notámos perturbação por esse facto", mas conclui: "para um banco quanto menos ruído melhor".