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Banco Montepio cumpre rácios de capital mais exigentes do Banco de Portugal
Os rácios de capital para cumprir a partir de 1 de julho de 2019 vão ser para o banco Montepio mais apertados. Mas como revela a instituição os rácios "encontram-se acima dos níveis prudenciais exigidos".
A análise prudencial anual do Banco de Portugal, que segue as orientações da Autoridade Bancária Europeia (EBA), determina para cada ano os requisitos exigidos para os fundos próprios de cada instituição. É uma análise banco a banco e é feita todos os anos. O processo é designado de SREP (Supervisory Review and Evaluation Process).
Já o rácio total, incorporando a dívida emitida, tem de estar nos 13,625%, quando no final de dezembro estava nos 14,1%.
Os rácios incorporam o pilar 1, que é o mínimo de capital que a entidade deve dispor, o pilar 2, que depende da avaliação individual a cada instituição, designado de SREP – "supervisory review and evaluation process" –, e ainda as reservas exigidas pelo supervisor, como a que se deve ao peso de cada banco no sistema bancário.
Os rácios incorporam o pilar 1 (requisitos mínimos), pilar 2 (requisitos específicos decorrentes do SREP) e os requisitos combinados de reservas, tendo sido reforçada a exigência nesta última componente, que se deve ao peso de cada banco no sistema bancário, que vai passar a ser de 2,625%, face aos 1,9% anteriores.