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CaixaBank arranca com “plano de 100 dias” para “aumentar as receitas” do BPI

Gonzalo Gortázar revelou esta quinta-feira que já arrancou com um plano para melhorar o BPI em termos operacionais e para aumentar receitas. As sinergias deverão ascender a 120 milhões a partir de 2019.

Miguel Baltazar
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O CaixaBank esteve reunido com os accionistas esta quinta-feira, 6 de Abril, em assembleia-geral e o presidente executivo do grupo catalão, Gonzalo Gortázar, revelou, aos accionistas, que o CaixaBank e o BPI estão "a trabalhar conjuntamente num ‘plano de 100 dias’ para melhorar a operação e o serviço, reduzir custos e, acima de tudo, aumentar as receitas".

 

"Começámos a trabalhar de forma conjunta e muito intensa num ‘plano de 100 dias’ com o objectivo de construir um modelo mais eficiente e encontra maneiras razoáveis e rápidas de melhorar" a operação do BPI, afirmou o responsável aos accionistas.

"Temos a previsão de que em dois meses se comecem a aplicar as novas directrizes operacionais e temos muita confiança que poderemos cumprir comodamente as sinergias que anunciámos de 120 milhões anuais", afirmou Gortázar.

O responsável, citado pelo Cinco Días, diz que o plano de melhoria da eficiência do BPI arrancou já há cerca de 40 dias e que, dentro de dois meses, deverá ter já renovada a sua operação.

Cada vez estamos mais convencidos de que o BPI é o melhor banco e o banco com mais potencial de Portugal. Gortázar

O presidente não executivo do banco catalão, Jordi Gual, disse aos accionistas que estão "muito satisfeitos por terem completado com êxito a compra do BPI, a número 80 da história da entidade e que nos converte no primeiro banco ibérico tanto em activos como no volume de negócios e agências. O BPI é um projecto que criará valor de forma sustentável para os nossos accionistas e para os do BPI", realçou.

 

Gonzalo Gortázar também realçou as mais-valias desta operação, considerando que a compra "tem uma lógica de negócio e também financeira: trata-se de duas entidades que se completam de forma natural", salientou. 

"Cada vez estamos mais convencidos de que o BPI é o melhor banco e o banco com mais potencial" de Portugal.

Gortázar diz estar "bastante impressionado pela diligência, pela capacidade e espírito colaborador das equipas do BPI", realçando que com esta operação o CaixaBank deixa "de ser o primeiro banco em Espanha para ser o primeiro banco na Península Ibérica com um volume de negócios de 564 mil milhões".


A OPA do CaixaBank ao BPI
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O CaixaBank ficou com mais de 84% do capital do BPI após a OPA. O banco vai manter-se em bolsa, mas será afastado do PSI-20.

O CaixaBank concretizou a compra do BPI em Fevereiro, tendo ficado com 84,51% do capital da instituição liderada por Fernando Ulrich. Os catalães, que ofereceram 1,113 euros por cada acção do banco português, investiram 644,5 milhões de euros, para comprarem 568 milhões de acções. Esta aquisição ditou a saída de accionistas do BPI, como Isabel dos Santos, e a redução para posições reduzidas de outros investidores, com o grupo Violas.


A compra do BPI por parte do CaixaBank ditou também alterações ao nível da gestão. A presidência executiva deixa de estar nas mãos de Fernando Ulrich e passa para Pablo Forero. Santos Silva fica como presidente honorário.


(Notícia actualizada às 13:24 com mais informação)

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