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BPI reúne accionistas para aprovarem saída de bolsa e limites aos dividendos
O BPI quer limitar os dividendos distribuídos aos accionistas a um máximo de 50% dos lucros. Esta será uma das propostas que serão votadas na assembleia geral de accionistas, convocada para 29 de Junho.
Os accionistas do BPI foram convocados para uma reunião no próximo dia 29 de Junho para votarem três pontos, refere o comunicado enviado esta quarta-feira, 6 de Junho, para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O primeiro ponto a ser votado está relacionado com a saída de bolsa do BPI. Tal como já anunciado, o CaixaBank vai retirar a instituição financeira de bolsa, tendo já mais de 94% do capital, segundo o último comunicado enviado sobre o reforço de posição.
Os accionistas vão assim validar, ou chumbar, a proposta de perda de qualidade de sociedade aberta. Merecendo a aprovação, o CaixaBank terá de comprar as acções aos accionistas que votarem contra a decisão. O valor será idêntico ao oferecido pelo CaixaBank no âmbito da oferta pública de aquisição: 1,45 euros.
O segundo ponto que será votado prende-se com a redução do número de administradores de 20 para 18, e a renúncia dos administradores Vicente Tardio e Carla Bambulo, os dois administradores que estavam em representação da Allianz, empresa que vendeu os 8% que detinha no BPI ao CaixaBank por quase 178 milhões de euros.
O terceiro ponto está relacionado com a distribuição de lucros por parte do BPI. Actualmente não está fixado qualquer limite máximo para a distribuição, mas o CaixaBank quer pôr fim a esta prática. O banco quer que a distribuição de dividendos passe a respeitar um intervalo: "tendencialmente situado entre 30% e 50% do lucro líquido", explica a convocatória da assembleia-geral de accionistas.
O primeiro ponto a ser votado está relacionado com a saída de bolsa do BPI. Tal como já anunciado, o CaixaBank vai retirar a instituição financeira de bolsa, tendo já mais de 94% do capital, segundo o último comunicado enviado sobre o reforço de posição.
O segundo ponto que será votado prende-se com a redução do número de administradores de 20 para 18, e a renúncia dos administradores Vicente Tardio e Carla Bambulo, os dois administradores que estavam em representação da Allianz, empresa que vendeu os 8% que detinha no BPI ao CaixaBank por quase 178 milhões de euros.
O terceiro ponto está relacionado com a distribuição de lucros por parte do BPI. Actualmente não está fixado qualquer limite máximo para a distribuição, mas o CaixaBank quer pôr fim a esta prática. O banco quer que a distribuição de dividendos passe a respeitar um intervalo: "tendencialmente situado entre 30% e 50% do lucro líquido", explica a convocatória da assembleia-geral de accionistas.