Notícia
BPI encaixa 113 milhões com venda de sistemas de pagamentos ao CaixaBank
No espaço de um mês, as vendas à casa-mãe já proporcionaram um encaixe de 335 milhões de euros ao BPI. Esta quinta-feira foi anunciada a venda das actividades de emissão de cartões de débito e de crédito e de "merchant acquiring."
O BPI vendeu os seus negócios de meios de pagamento - cartões de débito e de crédito e "merchant acquiring" - à sua casa-mãe, o catalão CaixaBank, por um valor total de 113 milhões de euros.
O maior encaixe, segundo comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) resultou da venda à Comercia da actividade de recolha de pagamentos com cartões no retalho ("merchant acquiring"), tendo ascendido a 60 milhões de euros.
Já a alienação da actividade de emissão dos cartões, feita à CB Payments (detida na totalidade pelo CaixaBank), significou uma entrada de 53 milhões de euros no cofre da instituição liderada por Pablo Forero.
Apesar do desinvestimento, o banco vai manter "o relacionamento com os clientes das actividades em causa", enquanto agente da CB Payments e da Comercia, uma joint-venture entre o CaixaBank e a Global Payments Inc.
As transacções vão gerar, estima o BPI, mais-valias de 99 milhões de euros antes de impostos. Além disso, traduzir-se-ão num "aumento dos fundos próprios CET1 (fully loaded) de 0,46 pontos percentuais (...) [passando] o rácio de capital total (...) a ser de 15% e o CET1 fully loaded de 13,2%," lê-se num comunicado do banco.
As vendas estão ainda sujeitas a luz verde das entidades da Concorrência.
Esta é a segunda vez no espaço de um mês que o BPI aliena activos à casa-mãe. A 23 de Novembro, anunciou a venda dos negócios de seguros vida e gestão de pensões, gestão de fundos de investimento, gestão de activos, e corretagem e research ao Caixabank, transacções que representaram um encaixe total de 222 milhões de euros. No total, as vendas anunciadas no último mês ascendem assim a 335 milhões de euros.
O maior encaixe, segundo comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) resultou da venda à Comercia da actividade de recolha de pagamentos com cartões no retalho ("merchant acquiring"), tendo ascendido a 60 milhões de euros.
Apesar do desinvestimento, o banco vai manter "o relacionamento com os clientes das actividades em causa", enquanto agente da CB Payments e da Comercia, uma joint-venture entre o CaixaBank e a Global Payments Inc.
As transacções vão gerar, estima o BPI, mais-valias de 99 milhões de euros antes de impostos. Além disso, traduzir-se-ão num "aumento dos fundos próprios CET1 (fully loaded) de 0,46 pontos percentuais (...) [passando] o rácio de capital total (...) a ser de 15% e o CET1 fully loaded de 13,2%," lê-se num comunicado do banco.
As vendas estão ainda sujeitas a luz verde das entidades da Concorrência.
Esta é a segunda vez no espaço de um mês que o BPI aliena activos à casa-mãe. A 23 de Novembro, anunciou a venda dos negócios de seguros vida e gestão de pensões, gestão de fundos de investimento, gestão de activos, e corretagem e research ao Caixabank, transacções que representaram um encaixe total de 222 milhões de euros. No total, as vendas anunciadas no último mês ascendem assim a 335 milhões de euros.