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BlackRock volta a superar 2% do BCP

Depois de em Fevereiro ter deixado de ter uma participação qualificada, a gestora de activos, que ameaçou Portugal com a justiça por conta da resolução do BES, voltou a investir no Banco Comercial Português.

Chineses passam a 'dominar' BCP: Depois de anos à procura de um novo accionista de referência, o BCP atraiu a Fosun para o seu capital. O grupo chinês aproveitou a pressão sobre o banco para se tornar no seu maior accionista, com um investimento de apenas 175 milhões e deixando para trás a Sonangol. Em breve, a Fosun deve chegar a 30% do BCP. A entrada dos chineses ditou a saída do Sabadell, grupo espanhol que era parceiro histórico do banco de Nuno Amado que preferiu sair do BCP.
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06 de Abril de 2017 às 12:22
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A BlackRock voltou a ter mais de 2% do Banco Comercial Português (BCP). O último reforço foi feito na terça-feira, dois meses depois de a gestora de activos americana ter desinvestido e perdido a participação qualificada.

 

A 4 de Abril, a BlackRock passou a possuir uma participação de 2,04% no BCP, sendo que apenas 1,63% é detida directamente através de acções, segundo o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

A restante parcela do capital que a BlackRock tem na instituição financeira liderada por Nuno Amado (na foto), de 0,41%, é controlada por instrumentos financeiros (empréstimos e CFD), que também dão direito de voto, pelo que é uma posição atribuída à gestora de activos.

 

O último aumento da participação da BlackRock no BCP foi na passada terça-feira, 4 de Abril, dia em que os títulos afundaram 4,72%. Hoje, as acções sobem 0,16% para valer 18,22 cêntimos, acompanhando a evolução de 0,15% do índice português PSI-20.

 

A entrada da BlackRock acontece numa semana em que ameaçou com um diferendo com o Estado português, tentando impugnar a venda do Novo Banco, já que foi prejudicada pela transferência de obrigações seniores do Novo Banco para o BES "mau" a 29 de Dezembro de 2015. A empresa americana juntou-se a outros fundos para essa impugnação judicial, defendendo o efeito perverso para a economia portuguesa por conta daquela decisão do Banco de Portugal.

 

Com participações superiores a 2% há outras gestoras de activos: a Millennium Management, com 2,118%, o Norges Bank, com 2,094%.

 

A maior accionista do BCP é a Fosun, que, através da Chiado, detém 23,92% no capital, e a Sonangol, que controla 15,24% da instituição financeira.

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