Notícia
BdP, Caixa e Banco de Fomento rendem 500 milhões em dividendos ao Estado
O Governo de António Costa irá receber 295 milhões do Banco de Portugal em dividendos e 200 milhões da Caixa Geral de Depósitos. Já o Banco Português de Fomento vai contribuir com 2,6 milhões.
O Estado vai receber perto de 500 milhões de euros em dividendos do Banco de Portugal, da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Português de Fomento, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2022 que chegou esta segunda-feira ao Parlamento.
Segundo o documento, o ministro das Finanças, João Leão, conta receber 295 milhões do Banco de Portugal e 200 milhões do banco estatal liderado por Paulo Macedo. E ainda cerca de 2,6 milhões de euros do Banco Português de Fomento.
O banco estatal entregou, este ano, 83,6 milhões de euros ao Estado. Está ainda em cima da mesa a possibilidade de pagar outros 300 milhões de euros, depois de o Banco Central Europeu (BCE) não ter prolongado o travão aos dividendos além de setembro.
Foi em março do ano passado, com a chegada da crise pandémica, que o BCE recomendou que os bancos congelassem os dividendos de maneira a terem mais capital para responder aos eventuais impactos da covid-19. Já em dezembro, o banco central apelou a que não distribuíssem dividendos até setembro de 2021 ou os limitassem até 15% dos lucros e que não excedessem os 20 pontos base do rácio CET1.
Em julho, o regulador anunciou que este limite iria acabar em outubro, passando para as mãos da banca a decisão de pagar, ou não, dividendos.
Segundo o documento, o ministro das Finanças, João Leão, conta receber 295 milhões do Banco de Portugal e 200 milhões do banco estatal liderado por Paulo Macedo. E ainda cerca de 2,6 milhões de euros do Banco Português de Fomento.
Foi em março do ano passado, com a chegada da crise pandémica, que o BCE recomendou que os bancos congelassem os dividendos de maneira a terem mais capital para responder aos eventuais impactos da covid-19. Já em dezembro, o banco central apelou a que não distribuíssem dividendos até setembro de 2021 ou os limitassem até 15% dos lucros e que não excedessem os 20 pontos base do rácio CET1.
Em julho, o regulador anunciou que este limite iria acabar em outubro, passando para as mãos da banca a decisão de pagar, ou não, dividendos.