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BCP prepara primeira emissão de dívida não garantida desde 2010

O banco liderado por Nuno Amado mandatou cinco bancos de investimento para avaliar o interesse dos investidores numa eventual emissão de dívida obrigacionista não garantida pelo Estado, num primeiro passo com vista a fazer a primeira emissão do género desde 2010.

Bruno Simão/Negócios
18 de Fevereiro de 2014 às 12:09
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O banco liderado por Nuno Amado mandatou cinco bancos de investimento para avaliar o interesse dos investidores numa eventual emissão de dívida obrigacionista não garantida pelo Estado. 

 

As instituições mandatadas foram o Goldman Sachs, JPMorgan, Credit Suisse, Morgan Stanley e o próprio Millennium BCP, segundo a agência noticiosa Bloomberg. Contactado pelo Negócios, o banco não comentou a operação.

 

Após o contacto dos bancos de investimento com o mercado, às 14h30, o BCP poderá decidir realizar a sua primeira emissão de dívida sénior não subordinada e não garantida pelo Estado. A instituição não vai o mercado nestas condições de Janeiro de 2010.

 

O banco procura regressar ao mercado de financiamento sem garantias do Estado depois de ver a sua cotação apreciar 17,6% desde o inicio do ano. Parte da subida foi desecadeada pela apresentação dos resultados de 2013, com os títulos a dispararem mais de 11% após a divulgação das contas anuais.

 

Nesta terça-feira, os títulos recuam 0,34% para 0,1957 euros e corrigem parte do ganho superior a 3% registado na primeira sessão da semana.

 

BES pagou 4% há um mês

 

Em Outubro, o BES marcou o “regresso ao mercado” do sector financeiro português com a emissão de 750 milhões de euros em obrigações de longo prazo sem garantias. A operação registou uma procura superior à oferta e o banco repetiu a operação, por duas vezes, já em Janeiro.

 

Na segunda das emissões que ocorreram este ano, o BES emitiu obrigações no valor de 750 milhões de euros e superou o objectivo inicial de 500 milhões. O prémio (ou “spread”) de risco ficou em 285 pontos base e colocou a taxa de juro implícita das obrigações nos 4%.

 

(Notícia actualizada às 12h35)

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