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BCP sobe 4% e lidera ganhos na banca europeia com expectativa de aumento nos lucros

A subida diária das acções do BCP foi a mais acentuada desde o início de Junho. O BPI estima que o banco anuncie que os lucros do terceiro trimestre mais do que duplicaram.

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As acções do Banco Comercial Português registaram uma sessão positiva esta terça-feira em Lisboa, apoiadas na perspectiva revelada pelo BPI de que o banco liderado por Miguel Maya deverá mais do que duplicar os lucros do terceiro trimestre.

 

Os títulos fecharam o dia a ganhar 4% para 22,9 cêntimos. Foi o título que mais impulsionou o índice português PSI-20 e o que mais valorizou entre os bancos europeus que, tal como o BCP, estão integrados no índice Stoxx Banks.

 

A subida das acções do BCP foi a mais acentuada desde 1 de Junho (+4,94%) e a cotação é agora a mais elevada desde 18 de Outubro. O BCP também se destacou na liquidez, já que foram transaccionados mais de 47 milhões de de títulos, o que compara com a média diária dos últimos seis meses de 42 milhões.  

Apesar do bom desempenho esta terça-feira, as acções do BCP acumulam uma queda de 15,55% desde o início do ano. A capitalização bolsista está nos 3.471,7 milhões de euros.

 

Lucros terão subido para 93 milhões de euros

A sustentar a alta dos títulos está a expectativa acerca dos resultados que o banco vai publicar a 8 de Novembro, pois o BPI/Caixabank publicou esta terça-feira uma nota de research com previsões favoráveis para as contas do banco.

 

De acordo com o BPI, o banco liderado por Miguel Maya terá fechado o terceiro trimestre com um resultado líquido de 93 milhões de euros, que compara com os 43 milhões obtidos entre Julho e Setembro de 2017. O valor estimado para o terceiro trimestre também compara favoravelmente com o registado entre Abril e Junho deste ano (65 milhões de euros).

 

Na nota de análise, o BPI refere ainda esperar uma evolução positiva das métricas de qualidade dos activos, com as exposições não rentáveis a registarem uma descida de 5%. E também do rácio de capital, já que o CET1 terá subido de 11,7% para 11,8%.

 

A possibilidade de o BCP retomar o pagamento de dividendos é outro factor que tem atraído a atenção dos investidores. Sobre este assunto realiza-se a 5 de Novembro uma assembleia-geral em que é proposta uma alteração contabilística que visa reforçar a situação do banco, de modo a colocá-lo em condições para poder distribuir resultados pelos accionistas pela primeira vez desde 2010.  

 

"Para nós, é muito importante regressar aos dividendos, é um sinal de normalização", afirmou Miguel Maya, o presidente executivo da instituição financeira, na Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e TSF, que decorreu em Lisboa na semana passada.

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