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BCP recua pela quarta sessão após forte queda dos direitos

A queda dos direitos voltou a ser bem mais forte do que a das acções, acentuando o desequilíbrio entre os dois títulos.

Miguel Baltazar
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 26 de Janeiro de 2017 às 16:56

Os direitos de subscrição do aumento de capital do Banco Comercial Português fecharam em forte queda pela terceira sessão, continuando a pressionar o desempenho das acções.

 

No final da sessão os direitos marcavam uma queda de 13,46%, para 67,5 cêntimos, tendo fixado um mínimo da semana nos 63,4 cêntimos (chegaram a cair mais de 18%). A queda destes títulos voltou a condicionar fortemente as acções, já que o valor dos dois activos estão ligados.

 

As acções fecharam o dia a cair 2,07% para 14,69 cêntimos, na quarta sessão em queda, sendo que apesar do desempenho negativo, continuam mais "caras" do que os direitos.

 

A aquisição de um direito a 63,4 cêntimos permite a subscrição de acções com um valor equivalente de 13,63 cêntimos, ou seja, 7% abaixo da actual cotação. Já à cotação das acções corresponde um valor teórico dos direitos de 79,35 cêntimos, ou seja, 17% acima do valor a que estes títulos negoceiam em bolsa.

 

Esta situação de acentuado desequilíbrio tem sido a nota dominante na negociação das acções e direitos do BCP, que será explicada pela forte pressão vendedora sobre os direitos, que está a ser exercida pelos accionistas que estão a alienar estes títulos por não pretenderem participar no aumento de capital.

 

Os direitos arrancaram a negociação na quinta-feira da semana passada bem abaixo do preço de equilíbrio com as acções, tendo recuperado nas duas sessões posteriores. Contudo, esta semana já acumulam uma queda de 17%. No mesmo período as acções desvalorizam 7%.

 

A pressão negativa dos direitos sobre as acções voltou a impedir o BCP de acompanhar o momento positivo da banca europeia. O Stoxx Banks, que ontem atingiu um máximo desde Janeiro do ano passado, volta esta quinta-feira a negociar em terreno positivo.

 

Os direitos negoceiam em bolsa até à próxima segunda-feira, 30 de Janeiro, terminando a 2 de Fevereiro (quinta-feira) o período de exercício. As novas acções deverão ser admitidas à negociação a 9 de Fevereiro.

 

No âmbito do aumento de capital de 1.332 milhões de euros, cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma. 

 

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