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Barclays vai sair de Portugal (act.)

Operação portuguesa do banco britânico faz parte do negócio de banca de retalho na Europa continental que a equipa de Antony Jenkins passou a considerar “não estratégico”. Assim, as sucursais em Portugal, Espanha e Itália “serão descontinuadas ou abandonadas ao longo do tempo”.

08 de Maio de 2014 às 12:21
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Antony Jenkins, presidente do Barclays, não falou de Portugal, mas, indirectamente, deixou claro que o grupo britânico vai pôr fim à sua presença no negócio de banca de retalho português. Isto porque o Barclays Portugal faz parte das operações de banca de retalho da Europa continental que passarão a ser não estratégicas.

 

“Identificámos algumas áreas de negócio que deixaram de ser estrategicamente atractivas para nós neste novo ambiente operacional e que serão descontinuadas ou que vamos abandonar ao longo do tempo. Estas actividades serão agrupadas na divisão ‘Barclays Non-Core’”, alerta o banqueiro, num documento sobre a estratégia futura do grupo britânico, divulgado esta quinta-feira, 8 de Maio, em Londres.

 

O negócio de banca de retalho da Europa continental vai ser integrado no “Barclays Non-Core”, uma espécie de “bad bank”, para onde serão transferidas outras áreas do grupo como parte do negócio da banca de investimento e carteiras de banca de empresas da Europa e Médio Oriente, entre outras. Além do negócio de banca comercial em Portugal, vão para esta divisão os bancos de retalho que o Barclays tem em Espanha e Itália.

 

Fonte oficial do Barclays sublinhou que o negócio de banca de retalho na Europa continental, que inclui as operações de Itália, França, Espanha e Portugal, "continua a ser um negócio forte, progredindo no caminho para o crescimento e isso mantém-se inalterado".

 

"O foco do banco continua a ser o de servir os seus clientes, bem como construir um banco 'Premier' forte na Europa e continuará a gerir este negócio tendo em vista esse objectivo", sublinhou a instituição.

 

Desde que assumiu a liderança do grupo britânico, em Agosto de 2012, depois de o Barclays ter estado envolvido em vários escândalos, como o da manipulação da Libor, taxa de juro do mercado britânico, Jenkins tem procurado reestruturar e moralizar o banco.

 

Em Portugal, desde 2012, o banco já dispensou cerca de 500 trabalhadores, tendo encerrado 120 balcões. Actualmente, o Barclays português terá menos de 200 agências e menos de 1.000 trabalhadores.

 

(Actualizada às 13h10 com declaração oficial do Barclays)

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