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Sonangol vê dívida aumentar para 4,3 mil milhões em 2024

A petrolífera angolana aumentou os investimentos em 16% no ano passado, de forma a melhorar projetos de produção e refinação e ainda se focou em alguns projetos de energia renovável.

Ex-CEO de uma subsidiária da Sonangol favoreceu a Trafigura em contratos de transporte marítimo.
Receitas da Sonangol afundaram 8,6% em 2024 até aos 10 mil milhões de euros DR
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A Sonangol encerrou 2024 com uma dívida de 4,5 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros), representando um aumento de 15,4% face aos 3,7 mil milhões de euros. O anúncio foi feito pelo CEO da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, sendo que os lucros da empresa só deverão ser apresentado na segunda metade do ano.

A petrolífera angolana viu ainda as receitas caírem até aos 10 mil milhões de euros no ano passado, num recuo de 8,6% no espaço de um ano. Este resultado deveu-se à nova descida do preço médio do barril, que se deteriorou até aos 76,4 euros.

Apesar da diminuição do preço médio por barril, o CEO da Sonangol assumiu em conferência de imprensa que a "produção se manteve robusta" ao longo do ano, com a petrolífera angolana a produzir 201 mil barris de petróleo por dia. 

"A nossa produção permitiu abastecer o mercado nacional com cerca de 5,4 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, garantindo a distribuição" por toda a Angola, apontou Gaspar Martins.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também recuou 8,8% em termos anuais até aos 3,2 mil milhões de euros.

Na visão do CEO, a Sonangol "manteve-se como referência e contribuiu consideravelmente para o desenvolvimento da economia angolana" ao longo do ano. 

O CEO admitiu ainda que a Sonangol investiu "aproximadamente 2,4 mil milhões de dólares americanos [2,3 mil milhões de euros] em despesas de capital, o que representa um aumento de 16% em relação a 2023". Sebastião Gaspar assumiu então que este investimento se destinou a "projetos de exploração e produção, refinação, armazenagem e alguns de energia renovável". 

A aposta em energia renovável tem sido um foco da Sonangol, com Sebastião Gaspar Martins a assegurar mesmo o contínuo compromisso com a sustentabilidade e, com ele, a produção de 16,4 Mwh em energia fotovoltaica a partir da central em Caraculo, o que permitiu "uma redução de 58 mil metros cúbicos de gasóleo". 

Além disso, a Sonangol conseguiu terminar 2024 com a "presença estratégica em 35 concessões petrolíferas", sendo que nove são de operação direta e 13 poços se encontram em desenvolvimento. 

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