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Barclays deverá anunciar banco de activos tóxicos na próxima semana

Segundo o "Financial Times", o novo organismo surgirá no âmbito da estratégia de reformulação da instituição, apresentada aos investidores a 8 de Maio.

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Barclays Moves Commodities Division into `Bad Bank’
Negócios 30 de Abril de 2014 às 12:05
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O Barclays deverá anunciar no próximo dia 8 de Maio, quinta-feira, a criação de um banco de activos tóxicos ('bad bank'), para onde deslocará todos os seus activos considerados indesejáveis. A notícia foi avançada esta terça-feira, 29 de Abril, pelo “Financial Times”, que adianta ainda o nome de Eric Bommensath para a gestão do mesmo.

 

Ao que a publicação americana conseguiu apurar, a carteira de activos desta nova unidade do banco britânico incluirá negócios de obrigações de retalho em Portugal, França e Espanha que o Barclays tenta vender há vários anos e activos hipotecários residenciais nos Estados Unidos da América.

 

A este 'bad bank' deverão ainda juntar-se os 54,4 mil milhões de libras (66,2 mil milhões de euros) da carteira de activos pertencentes a empresas consideradas ‘non-core’ (não essenciais), da qual o Barclays demonstrou vontade de se livrar no final do ano passado.

 

Perante a pressão dos investidores no que diz respeito ao controlo de custos e níveis de remuneração, o Barclays poderá adoptar esta medida rumo ao processo de racionalização do seu banco de investimento. A confirmação chegará a 8 de Maio, data em que o banco apresenta aos investidores a sua estratégia para garantir mais rentabilidade.

 

Outra das medidas avançadas pelo “Financial Times” rumo à política de contenção de custos prende-se com a saída de Hugh McGee. O CEO da divisão americana do Barclays foi o que teve a maior remuneração entre os executivos do banco, com prémios em acções no valor de 9 milhões de libras (11 milhões de euros).

 

A tendência de criar bancos de activos tóxicos ou “bad banks” não é nova. No fundo, consiste na segregação de activos indesejáveis dos balanços dos bancos. 

 

O Barclays recusou-se a comentar a situação após o contacto da publicação norte-americana.

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