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Bankinter não pensa reduzir mais "spread" do crédito à habitação

O responsável do Bankinter em Portugal diz que é necessário ter uma "atitude responsável" para evitar erros do passado e não pensa cortar o "spread" mínimo do crédito à habitação abaixo dos actuais 1,15%, o mais baixo do mercado.

Maria Dolores Dancausa, CEO do Bankinter, apresentou os resultados de 2017 do banco em Madrid. Lusa
25 de Janeiro de 2018 às 13:45
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O Bankinter não antecipa diminuir o "spread" mínimo no crédito à habitação em Portugal, mesmo que a concorrência se aproxime da sua oferta.

 

"É preciso ter uma atitude responsável, para não chegar ao excesso de concorrência que havia no passado. Não estamos a equacionar baixar o nosso ‘spread’", comentou Alberto Ramos, líder da sucursal portuguesa do Bankinter, num encontro com jornalistas em Madrid.

 

O Bankinter é a instituição financeira a operar em Portugal que exige uma margem mínima mais baixa nos empréstimos à habitação: 1,15%, um número que foi cortado no final do ano passado, face ao anterior 1,25%, que é o "spread" mínimo nos créditos oferecidos pelo BCP e Santander Totta (e Popular). O "spread" mínimo de 1,15% é apenas aplicável aos empréstimos superiores a 150 mil euros no caso do Bankinter.

 

Foi quando questionado sobre se, caso houvesse uma aproximação dos outros bancos a este nível mínimo oferecido, o Bankinter estava disposto a descer que Alberto Ramos recusou a ideia de baixar o "spread" mínimo.

 

O crédito à habitação é uma das ofertas centrais do Bankinter em Portugal e um dos produtos que mais permitiu o crescimento de novos clientes. Segundo dados fornecidos pelo gestor, o banco conquistou 17 mil novos clientes ao longo do ano passado, 13 mil dos quais particulares. E o crédito à habitação juntamente com a conta ordenado foram as principais ferramentas de captação. Ao todo, o Bankinter no país conta com 155 mil clientes.


O Bankinter apresentou esta quinta-feira os seus resultados anuais relativos a 2017, divulgando um lucro de 495 milhões de euros, uma subida homóloga de 1%. A operação nacional, que se iniciou com a compra da carteira do Barclays em 2016, gerou um lucro de 22,9 milhões de euros. 

 

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