Notícia
Bankinter afasta interesse em comprar Novo Banco
María Dolores Dancausa, CEO do Bankinter, garante que o banco vai continuar a crescer de forma orgânica, afastando qualquer interesse em comprar o Novo Banco.
María Dolores Dancausa, presidente executiva do Bankinter, afasta qualquer interesse em comprar o Novo Banco em 2021. De acordo com a responsável, o banco que lidera vai continuar a crescer de forma orgânica.
"Confirmo que não há nenhum interesse por parte do Bankinter" em comprar o Novo Banco no próximo ano, afirmou María Dolores Dancausa durante a conferência de imprensa para a apresentação dos resultados referentes aos primeiros nove meses do ano, esta quinta-feira, 22 de outubro.
"Nunca tivemos a ambição de ser os maiores, mas sim os mais rentáveis. Estamos confortáveis com a nossa dimensão", referiu a responsável aos jornalistas, notando que "temos capacidade para continuar a crescer de forma orgânica e de forma rentável".
As declarações são feitas no dia em que o banco apresentou os resultados para os primeiros nove meses do ano. O Bankinter obteve um lucro de 220,1 milhões de euros, o que representa uma queda homóloga de 50,5%, explicada pelas provisões 243,5 milhões devido à pandemia de covid-19.
Mil milhões em moratórias
Em Portugal, o banco constituiu provisões de oito milhões de euros nos primeiros nove meses para responder ao impacto da deterioração macroeconómica, o que levou o lucro antes de impostos a cair 36% para 33 milhões de euros.
Ao longo deste período, o Bankinter Portugal tem, assim como as outras instituições financeiras, concedido moratórias no crédito para apoiar as famílias e empresas mais penalizadas pela pandemia. De acordo com Jacobo Díaz, administrador financeiro do grupo, as moratórias rondam os mil milhões de euros em território nacional, o que representa cerca de 15% da carteira.
"Confirmo que não há nenhum interesse por parte do Bankinter" em comprar o Novo Banco no próximo ano, afirmou María Dolores Dancausa durante a conferência de imprensa para a apresentação dos resultados referentes aos primeiros nove meses do ano, esta quinta-feira, 22 de outubro.
As declarações são feitas no dia em que o banco apresentou os resultados para os primeiros nove meses do ano. O Bankinter obteve um lucro de 220,1 milhões de euros, o que representa uma queda homóloga de 50,5%, explicada pelas provisões 243,5 milhões devido à pandemia de covid-19.
Mil milhões em moratórias
Em Portugal, o banco constituiu provisões de oito milhões de euros nos primeiros nove meses para responder ao impacto da deterioração macroeconómica, o que levou o lucro antes de impostos a cair 36% para 33 milhões de euros.
Ao longo deste período, o Bankinter Portugal tem, assim como as outras instituições financeiras, concedido moratórias no crédito para apoiar as famílias e empresas mais penalizadas pela pandemia. De acordo com Jacobo Díaz, administrador financeiro do grupo, as moratórias rondam os mil milhões de euros em território nacional, o que representa cerca de 15% da carteira.