Notícia
Banco de Venezuela anuncia venda progressiva de até 10% do capital
O banco está a dar o primeiro passo entre as empresas públicas venezuelanas, para oferecer na Bolsa de Valores a possibilidade de participação aos cidadãos e agentes económicos privados, nacionais e internacionais, interessados em participar no desenvolvimento do país através de instrumentos de democratização económica.
26 de Maio de 2022 às 07:48
O Banco da Venezuela (BDV), o maior do país, anunciou que irá iniciar a venda de até 10% do seu capital social, no âmbito da decisão do Presidente Nicolás Maduro de capitalizar as empresas públicas.
"No seguimento das ações anunciadas pelo Presidente da República para impulsar e dinamizar a economia, o BDV informa que vai iniciar progressivamente a oferta pública de 5% até 10% do seu capital social" no mercado de valores, explica um comunicado divulgado em Caracas.
Segundo o documento, o BDV está a dar "o primeiro passo entre as empresas públicas venezuelanas, para oferecer na Bolsa de Valores a possibilidade de participação aos cidadãos e agentes económicos privados, nacionais e internacionais, interessados em participar no desenvolvimento do país através de instrumentos de democratização económica".
O comunicado explica que, nos últimos seis meses, os depósitos do público junto do BDV aumentaram 169% e que o banco tem mais de 15 milhões de clientes. O BDV diz que ocupa "o primeiro lugar na carteira de crédito, com um aumento de 66% e uma quota de mercado de 26%".
"Como banco público, a gestão está orientada para o financiamento dos setores produtivos e estratégicos do país, tais como a agroindústria, a manufatura, os microcréditos e o comércio em geral. Da mesma forma, o programa Empreende BDV ajudou mais de 15 mil empreendedores em todo o país, em apoio ao Motor Empresarial da Agenda Económica Bolivariana", explica o documento.
Por outro lado, o BDV diz liderar o segmento de meios de pagamento eletrónicos, que tem impulsionado o uso e fortalecimento da a moeda local, o bolívar digital, e que "duplicou as suas receitas em comissões não financeiras, nos últimos seis meses", sendo "líder em rentabilidade e lucro acumulado" no sistema financeiro venezuelano, "no contexto de uma economia em crescimento".
Em 11 de maio, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que algumas empresas do Estado iriam colocar parte das suas ações na Bolsa de Valores venezuelana.
"Atenção investidores nacionais e internacionais, vamos colocar entre 5% e 10% das ações de várias empresas públicas ao investimento nacional e, fundamentalmente, internacional", anunciou Nicolás Maduro, num evento transmitido pela televisão estatal venezuelana.
Segundo Maduro, estariam disponíveis ações da Companhia Anónima Nacional Telefones da Venezuela, a principal operadora de telecomunicações do país, da operadora de telemóveis Movilnet, de empresas de petroquímica e de gás, entre outras.
"Necessitamos de capital para o desenvolvimento de todas as empresas públicas, necessitamos de tecnologias e novos mercados", disse o Presidente. De momento, o Banco de Venezuela é a única empresa estatal que anunciou a venda de ações, sem, no entanto, precisar quando iniciará e como será o processo.
"No seguimento das ações anunciadas pelo Presidente da República para impulsar e dinamizar a economia, o BDV informa que vai iniciar progressivamente a oferta pública de 5% até 10% do seu capital social" no mercado de valores, explica um comunicado divulgado em Caracas.
O comunicado explica que, nos últimos seis meses, os depósitos do público junto do BDV aumentaram 169% e que o banco tem mais de 15 milhões de clientes. O BDV diz que ocupa "o primeiro lugar na carteira de crédito, com um aumento de 66% e uma quota de mercado de 26%".
"Como banco público, a gestão está orientada para o financiamento dos setores produtivos e estratégicos do país, tais como a agroindústria, a manufatura, os microcréditos e o comércio em geral. Da mesma forma, o programa Empreende BDV ajudou mais de 15 mil empreendedores em todo o país, em apoio ao Motor Empresarial da Agenda Económica Bolivariana", explica o documento.
Por outro lado, o BDV diz liderar o segmento de meios de pagamento eletrónicos, que tem impulsionado o uso e fortalecimento da a moeda local, o bolívar digital, e que "duplicou as suas receitas em comissões não financeiras, nos últimos seis meses", sendo "líder em rentabilidade e lucro acumulado" no sistema financeiro venezuelano, "no contexto de uma economia em crescimento".
Em 11 de maio, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que algumas empresas do Estado iriam colocar parte das suas ações na Bolsa de Valores venezuelana.
"Atenção investidores nacionais e internacionais, vamos colocar entre 5% e 10% das ações de várias empresas públicas ao investimento nacional e, fundamentalmente, internacional", anunciou Nicolás Maduro, num evento transmitido pela televisão estatal venezuelana.
Segundo Maduro, estariam disponíveis ações da Companhia Anónima Nacional Telefones da Venezuela, a principal operadora de telecomunicações do país, da operadora de telemóveis Movilnet, de empresas de petroquímica e de gás, entre outras.
"Necessitamos de capital para o desenvolvimento de todas as empresas públicas, necessitamos de tecnologias e novos mercados", disse o Presidente. De momento, o Banco de Venezuela é a única empresa estatal que anunciou a venda de ações, sem, no entanto, precisar quando iniciará e como será o processo.