Dos antigos sete membros da direcção, apenas o Royal Bank of Scotland negou emprestar mais dinheiro à empresa, ao contrário do Sabadell, Popular, Bankia, CaixaBank, Novagalicia Banco e Deutsche Bank, que mostraram a sua disposição para negociar as condições para um novo empréstimo, segundo noticia o “Cinco Dias”.

Na passada sexta-feira, a Deloitte informou as entidades bancárias sobre qual será o destino destes fundos. A Deloitte, pela sua parte, comprometeu-se para que esta dívida tenha prioridade na hora em que a Pescanova comece a pagar o que deve.

A estas entidades podem somar-se outras, com as quais a Deloitte pretende reunir-se nos próximos dias, para tentar ampliar o número de participantes no empréstimo. Fontes citadas pelo jornal espanhol apontam que os próximos bancos a serem contactados serão o BES e a CGD, o Commerzbank, o Santander e o BBVA, o Ceiss e o Liberbank. “As negociações estão a correr bem, mas ainda nada está concluído”.

O grupo Pescanova, liderado por Manuel Fernández Sousa, ainda não apresentou as contas do exercício de 2012. Até agora a empresa ocultou o valor total da dívida do grupo. Fontes financeiras adiantam que o passivo passa os 3.000 milhões de euros.