Notícia
Banca apoia eleições, mas alerta que país não pode ficar parado
O Presidente da República anunciou na quinta-feira que vai dissolver o Parlamento e que marcou eleições antecipadas para o dia 30 de janeiro.
O Presidente da República anunciou na quinta-feira ao país que vai dissolver o Parlamento e que marcou eleições antecipadas para 30 de janeiro. Uma posição que é apoiada pelos banqueiros dos maiores bancos nacionais. Alertam, no entanto, que o país não pode ficar parado.
"Preservo muito a estabilidade. Mas se me perguntar se prefiro estabilidade ou vitalidade, prefiro vitalidade", afirmou Miguel Maya, CEO do BCP, na Money Conference organizada esta sexta-feira pelo Dinheiro Vivo, DN e TSF, dizendo que concorda com o Presidente da República relativamente à marcação de eleições antecipadas.
"Vitalidade exige mudança", referiu, notando que "as instituições democráticas funcionam. Vamos ser capazes de encontrar soluções rapidamente".
"Se era melhor termos uma solução que garantisse a boa execução do plano que temos? Obviamente que sim. Agora, se não há condições, é absolutamente fundamental criar essa estabilidade", disse, por outro lado, Francisco Barbeira, administrador do BPI.
Já Paulo Macedo reforçou o que já tinha dito na quinta-feira, na conferência de imprensa de resultados. "Portugal precisa de uma capacidade de transformação. Precisa que haja, em termos políticos, a possibilidade de se fazer as reformas que precisam de ser feitas", disse o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos no mesmo evento.
Para o gestor, o "que importa é que o novo quadro possa ter capacidade de tomada de decisão", pois o "país não pode ficar parado".
António Ramalho, CEO do Novo Banco, afirmou que a "democracia tem os seus mecanismos de rejuvenismento. Mesmo que os resultados sejam os mesmos nada fica na mesma".
"Preservo muito a estabilidade. Mas se me perguntar se prefiro estabilidade ou vitalidade, prefiro vitalidade", afirmou Miguel Maya, CEO do BCP, na Money Conference organizada esta sexta-feira pelo Dinheiro Vivo, DN e TSF, dizendo que concorda com o Presidente da República relativamente à marcação de eleições antecipadas.
"Se era melhor termos uma solução que garantisse a boa execução do plano que temos? Obviamente que sim. Agora, se não há condições, é absolutamente fundamental criar essa estabilidade", disse, por outro lado, Francisco Barbeira, administrador do BPI.
Já Paulo Macedo reforçou o que já tinha dito na quinta-feira, na conferência de imprensa de resultados. "Portugal precisa de uma capacidade de transformação. Precisa que haja, em termos políticos, a possibilidade de se fazer as reformas que precisam de ser feitas", disse o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos no mesmo evento.
Para o gestor, o "que importa é que o novo quadro possa ter capacidade de tomada de decisão", pois o "país não pode ficar parado".
António Ramalho, CEO do Novo Banco, afirmou que a "democracia tem os seus mecanismos de rejuvenismento. Mesmo que os resultados sejam os mesmos nada fica na mesma".