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Agência Fitch acha “difícil” novas fusões no mercado bancário português

A entidade avalia esta sexta-feira o rating de Portugal e um dos seus analistas disse ao Dinheiro Vivo que “o sector já está bastante concentrado”.

Negócios 30 de Janeiro de 2017 às 09:42
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A agência de rating Fitch acha difícil que haja mais concentração na banca em Portugal.  Segundo Roger Turro, analista da entidade "a consolidação em Portugal pode ajudar a materializar sinergias, mas o sector já está bastante concentrado. E para materializar as sinergias também há que reconhecer os custos de reestruturação. Não está afastada a possibilidade de haver alguma fusão, mas será difícil".

O responsável, em entrevista ao Dinheiro Vivo, falou do Novo Banco. "A melhor solução é a que tiver menos custos para o sector bancário, porque são as instituições financeiras que estão no Fundo de Resolução que terão de pagar a diferença do preço de venda e do capital que se injectou por sua via", refere.


Já no caso da Caixa Geral de Depósitos, Turro acredita que o processo deve ser acompanhado para se perceber "como se vai desenvolvendo", tendo em conta as alterações de gestão, com a entrada da equipa de Paulo Macedo. O analista da Fitch considera "positivo que se avance com este aumento de capital, também para reforçar provisões e começar a dar a volta aos resultados para chegar a uma rentabilidade adequada".


Turro acha que o principal problema está nos rácios de capital. "É onde achamos que há mais pressão, particularmente nos países do Sul e em concreto em Portugal e Espanha", explica.


A agência irá avaliar o rating de Portugal esta sexta-feira.

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