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Ageas Portugal aumenta lucros em 36% em ano “de forte contracção” no mercado de seguros
Apesar dos desafios impostos pela pandemia, o grupo viu os lucros aumentarem para 150,8 milhões de euros, com melhor desempenho no Ramo Não Vida.
O Grupo Ageas Portugal fechou o ano de 2020 com lucros de 150,8 milhões de euros, um aumento de 36% face ao registado no ano anterior, apesar da "forte contracção" sofrida no mercado segurador português devido à pandemia, assinala a empresa.
Em comunicado, a Ageas Portugal justifica o aumento do resultado líquido com a "libertação de provisões técnicas dos seguros de Vida", com um impacto de cerca de 36 milhões de euros nos lucros.
No conjunto do ano, o volume de negócios ascendeu a 1,6 mil milhões de euros, com um crescimento no Ramo Não Vida de 5,2%, para os 775 milhões, e um decréscimo no Ramo Vida de 42,8%, para os 801 milhões.
A quota de mercado do Ramo Vida foi de 17,6% e do Ramo Não Vida de 13,9%. No final do ano, o rácio de solvência foi de 252%.
Segundo o comunicado, apesar dos desafios impostos pela pandemia, o Grupo manteve o número de colaboradores (1.281) e aumentou o número global de clientes em 1,7%, para 1,8 milhões.
"2020 foi um ano marcado por uma pandemia que trouxe consequências graves a nível económico e social. Porém, o Grupo Ageas Portugal esteve, e continuará a estar, ao lado dos portugueses e da sociedade através de produtos e serviços adaptados às suas necessidades, e da promoção de iniciativas focadas na prevenção, na proteção, na assistência, na literacia", refere Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal, citado no comunicado.
Em relação a 2021, o CEO diz-se convencido que vamos observar "um aumento da inovação, da sustentabilidade e uma ânsia inesgotável para atingir o sucesso". "A minha leitura da história portuguesa mostra que os portugueses são uma população resiliente, que age unida quando tem de o fazer e isso leva-me a antever que em 2022 as minhas conclusões face ao ano atual serão muito positivas", acrescenta.