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EDP vai acompanhar aumento de capital do BCP
A empresa liderada por António Mexia vai acompanhar o reforço de capital do BCP. A EDP terá que investir 28 milhões de euros para manter a participação de 2,56% no banco.
A energética vai acompanhar o aumento de capital do BCP, segundo o Jornal Económico que cita fonte conhecedora da operação. Com este passo, a EDP mantém-se como accionista qualificado com 2,56% do capital social do banco.
A participação nesta operação será feita através do Fundo de Pensões da EDP, entidade que detém a participação no banco liderado por Nuno Amado. Segundo o Negócios apurou o Fundo de Pensões já informou o BCP da sua decisão em participar neste aumento de capital. A EDP, refira-se, transferiu a sua posição no BCP para o Fundo de Pensões em Dezembro de 2016.
Entre os membros do comité que gere o Fundo de Pensões da EDP contam-se Eduardo Catroga e Nuno Alves, "chiarman" e administrador financeiro da eléctrica, respectivamente.
As novas acções do BCP, que serão emitidas no aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros, vão ser subscritas a 9,4 cêntimos por acção. O que implica um investimento de 28 milhões de euros pela empresa liderada por António Mexia para manter a posição de 2,56%.
Além da EDP, a InterOceânico e a Sonangol são outros dos accionistas que vão acompanhar o reforço de capital no BCP, conta o jornal, acrescentando que no caso da empresa angolana o investimento terá de ser de cerca de 238 milhões de euros.
Por outro lado, a Fosun terá que comprar direitos de subscrição em bolsa para conseguir elevar a posição no BCP de 16,7% para 30% neste aumento de capital.
Os direitos vão negociar em bolsa até 30 de Janeiro, sendo que o período de exercício termina a 2 de Fevereiro. Cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma.
(Notícia actualizada com informação sobre o Fundo Pensões da EDP às 10:47)