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O que muda nos "cheques" para a mobilidade elétrica?
Apesar da queda do Governo após o chumbo da moção de confiança, os apoios para a mobilidade elétrica estão a chegar. As candidaturas arrancam esta semana e o Explicador conta-lhe o que muda.
Os "cheques" para a mobilidade elétrica estão de volta, mas com algumas alterações, todas elas benéficas para os consumidores, seja com quatro ou duas rodas. Agora será disponibilizado o formulário de candidatura a estes apoios na página do Fundo Ambiental, a entidade responsável pela operacionalização da medida.
Os "cheques" de 4.000 euros para os particulares serão entregues, como já acontecia, na compra de um carro elétrico com a entrega de um veículo a combustão com mais de 10 anos.
Mantém-se o limite de preço de aquisição de 38.500 euros para os carros com cinco lugares, incluindo iva, mas será também possível comprar um carro elétrico com um valor até aos 55.000 euros com mais de cinco e até 9 lugares.
No caso das IPSS, autarquias e autoridades de transportes, o valor não mexe: o "cheque" é de 5.000 euros.
Mais apoios nas duas rodas
No caso das duas rodas, passa a haver apoios mais expressivos. O incentivo para a compra de bicicletas citadinas convencionais era de 50% do valor de aquisição, incluindo o IVA, até ao máximo de 150 euros. Agora o valor mais do que triplica e chega aos 500 euros.
Se forem bicicletas elétricas para uso citadino contam com um "incentivo de 50% do valor de aquisição, até 750 euros.
Quanto aos motociclos elétricos, há um incentivo no valor de 50% do valor de aquisição do veículo ou dispositivo, incluindo o IVA. Mas em vez de 500 euros, como acontecia até agora, o Fundo Ambiental vai pagar até 1.500 euros.