Notícia
Lucros e receitas da Tesla ficam abaixo do esperado. Ações caem no "after-hours"
A Tesla apresentou esta quarta-feira as contas do quarto trimestre, com os lucros e as receitas a ficarem abaixo das expectativas do mercado.
A Tesla fechou o ano passado com lucros de 14.997 milhões de dólares (13.7956 milhões de euros ao câmbio atual), mais 19% do que os 12.556 milhões de dólares registados em 2022, revelou esta quarta-feira a fabricante norte-americana de automóveis elétricos.
A faturação cresceu 19%, para os 96.773 milhões de dólares, enquanto o EBITDA caiu 13%, para 16.631 milhões de dólares. A margem EBITDA piorou em 637 pontos percentuais, para 17,2%.
No quarto trimestre o resultado líquido ascendeu a 7.928 milhões de dólares, um valor significativamente superior aos 3.687 milhões registados no mesmo período de 2022 - e que representa um crescimento de 115%.
No entanto, o lucro por ação foi de 71 cêntimos, o que fica abaixo dos 74 cêntimos esperados pelos analistas.
Já as receitas atingiram 25.167 milhões entre outubro e dezembro, um crescimento de 3% face ao mesmo período de 2022, mas que fica abaixo das estimativas do mercado - que apontavam para 25.87 milhões. A margem operacional foi de 8,2%, inferior em 784 pontos em termos homólogos.
Para 2024 a empresa diz esperar um ano desafiante e sublinha que o crescimento, em termos de vendas de veículos, "poderá ser notavelmente inferior" ao registado em 2023, numa altura em que a Tesla trabalha na sua fábrica no Texas para apresentar "um veículo de próxima geração". A companhia alertou os investidores para o facto de se encontrar "entre duas ondas de crescimento".
A marca tinha revelado, a 2 de janeiro, os dados da produção e entrega de viaturas, tendo entregado 1,81 milhões de veículos em 2023, uma subida de 38% face ao ano precedente. A produção também cresceu 35% face a 2022, ascendendo a 1,85 milhões veículos.
A empresa liderada por Elon Musk não deu qualquer "guidance" para o presente ano, o que não é habitual. Os analistas perspetivam que a empresa venda 2,2 milhões de veículos em 2024, o que, a confirmar-se, resultará num crescimento de cerca de 20% face aos 1,8 milhões vendidos em 2023.
Depois de vários anos de crescimento elevado a dois dígitos, a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo poderá estar a ver esse período chegar ao fim. O abrandamento do crescimento económico, a redução da procura por carros elétricos e o aumento da concorrência são desafios que a Tesla terá de enfrentar.
Ao longo do último trimestre a Tesla começou a vender os "cybertruck", um modelo que, devido à sua complexidade, demora mais tempo a produzir. A empresa indicou que tem capacidade para construir mais de 125 mil "cybertruck" numa base anual.
Os investidores mostraram o seu desagrado com estes números e as ações da Netflix perdem 3,33% para 200,9 dólares no "after-hours" de Wall Street, depois de terem encerrado a sessão do horário regular desta quarta-feira a ceder 0,63%, para 207,83 dólares.
Depois de terem mais do que duplicado o seu valor em 2023, as ações da Tesla seguem a desvalorizar 16% desde o início do ano.
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A faturação cresceu 19%, para os 96.773 milhões de dólares, enquanto o EBITDA caiu 13%, para 16.631 milhões de dólares. A margem EBITDA piorou em 637 pontos percentuais, para 17,2%.
No entanto, o lucro por ação foi de 71 cêntimos, o que fica abaixo dos 74 cêntimos esperados pelos analistas.
Já as receitas atingiram 25.167 milhões entre outubro e dezembro, um crescimento de 3% face ao mesmo período de 2022, mas que fica abaixo das estimativas do mercado - que apontavam para 25.87 milhões. A margem operacional foi de 8,2%, inferior em 784 pontos em termos homólogos.
Para 2024 a empresa diz esperar um ano desafiante e sublinha que o crescimento, em termos de vendas de veículos, "poderá ser notavelmente inferior" ao registado em 2023, numa altura em que a Tesla trabalha na sua fábrica no Texas para apresentar "um veículo de próxima geração". A companhia alertou os investidores para o facto de se encontrar "entre duas ondas de crescimento".
A marca tinha revelado, a 2 de janeiro, os dados da produção e entrega de viaturas, tendo entregado 1,81 milhões de veículos em 2023, uma subida de 38% face ao ano precedente. A produção também cresceu 35% face a 2022, ascendendo a 1,85 milhões veículos.
A empresa liderada por Elon Musk não deu qualquer "guidance" para o presente ano, o que não é habitual. Os analistas perspetivam que a empresa venda 2,2 milhões de veículos em 2024, o que, a confirmar-se, resultará num crescimento de cerca de 20% face aos 1,8 milhões vendidos em 2023.
Depois de vários anos de crescimento elevado a dois dígitos, a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo poderá estar a ver esse período chegar ao fim. O abrandamento do crescimento económico, a redução da procura por carros elétricos e o aumento da concorrência são desafios que a Tesla terá de enfrentar.
Ao longo do último trimestre a Tesla começou a vender os "cybertruck", um modelo que, devido à sua complexidade, demora mais tempo a produzir. A empresa indicou que tem capacidade para construir mais de 125 mil "cybertruck" numa base anual.
Os investidores mostraram o seu desagrado com estes números e as ações da Netflix perdem 3,33% para 200,9 dólares no "after-hours" de Wall Street, depois de terem encerrado a sessão do horário regular desta quarta-feira a ceder 0,63%, para 207,83 dólares.
Depois de terem mais do que duplicado o seu valor em 2023, as ações da Tesla seguem a desvalorizar 16% desde o início do ano.
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