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Governo francês poderá comprar parte do grupo Peugeot

Estado francês poderá entrar na PSA através de um fundo estratégico de investimento, como último recurso para salvar a companhia, avançou o ministro do Orçamento. O ministério da Economia francês afirmou, no entanto, que esta possibilidade não consta da agenda do Governo.

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08 de Fevereiro de 2013 às 12:30
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O executivo francês estará a estudar a possibilidade de comprar parte da PSA Peugeot Citroën, segundo o “Liberation”. A possibilidade surge depois de o grupo ter anunciado amortizações de activos de 4,13 mil milhões de euros no segundo semestre de 2012 devido à situação do mercado automóvel na Europa. Os resultados da empresa deverão ser divulgados na próxima quarta-feira, 13 de Fevereiro.

 

Jerome Cahuzac, ministro do Orçamento de França, afirmou esta sexta-feira, em entrevista, que a Peugeot “não pode e não deve desaparecer”. O responsável acrescentou que fará o que for preciso para salvar a empresa. Cahuzac admitiu a possibilidade do Estado entrar no capital da PSA através de um fundo estratégico de investimento. “Se o fundo estratégico de investimento entra no capital da empresa, é um facto que o Estado de uma maneira ou de outra, está a entrar [no capital da empresa]”, explicou o ministro.

 

Entretanto o ministério da Economia, liderado por Pierre Moscovici, fez saber que a entrada de capital público na fabricante de automóveis “não está na agenda”, segundo a mesma publicação francesa.

 

No final de 2012, o governo francês concedeu 7 mil milhões de euros em garantias que permitiram a Peugeot emitir novas obrigações, para obter dinheiro com baixas taxas de juro. Esta medida faz também parte do plano para fortalecer a unidade bancária da companhia.

 

Uma entrada do governo francês será uma hipótese de último recurso, segundo a publicação francesa. O "Liberation" dá conta ainda que a Peugeot estará a perder 200 milhões de euros por mês.

 

Louis Gallois, antigo presidente executivo da EADS, dona da Airbus, seria a opção do executivo francês para liderar a companhia, actualmente dirigida por Phillippe Varin, porém Gallois terá já afirmado que não é candidato, de acordo com a mesma fonte.

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