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CT da Autoeuropa exige medidas imediatas para colmatar falta de pessoal
"O que se passa na Autoeuropa é que cada vez há mais reduções de pessoal e a produção é cada vez maior. Cada vez fazemos mais carros com menos pessoas. E isso sai do esforço dos trabalhadores", disse à agência Lusa o coordenador da CT, Rogério Nogueira.
05 de Maio de 2023 às 21:15
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa exigiu esta sexta-feira à administração da empresa a adoção imediata de medidas para fazer face à "falta de pessoal e sobrecarga de trabalho nas linhas de produção" da fábrica de automóveis de Palmela.
"O que se passa na Autoeuropa é que cada vez há mais reduções de pessoal e a produção é cada vez maior. Cada vez fazemos mais carros com menos pessoas. E isso sai do esforço dos trabalhadores", disse à agência Lusa o coordenador da CT, Rogério Nogueira.
A administração da Autoeuropa, em reunião realizada hoje com os representantes dos trabalhadores, comprometeu-se a implementar de imediato uma `pool´ de trabalhadores para fazer face ao absentismo, mas a Comissão de Trabalhadores (CT), que já tinha apresentado essa proposta anteriormente, considera que se trata de uma medida "insuficiente" para resolver todos os problemas.
Segundo o coordenador da CT, a falta de pessoal, "além de provocar uma sobrecarga de trabalho nas linhas de produção, também está a dificultar o gozo de dias de compensação, férias ou dias especiais, muitas vezes pedidos com mais de um mês de antecedência".
"A empresa tem índices de produtividade para atingir, mas a CT entende que esses índices de produtividade não podem ser alcançados a qualquer preço, muito menos à custa dos direitos e da saúde dos trabalhadores", sublinhou.
Rogério Nogueira, que falava à agência Lusa na sequência de um comunicado divulgado hoje pela CT, afirma que o problema da falta de pessoal "tem vindo a agravar-se desde há alguns meses, desde que terminou a produção da Volkswagen Sharan".
O coordenador da CT lembra ainda que a Autoeuropa "tem dois programas abertos para as pessoas saírem, mas as pessoas que saem não são repostas e ficam a faltar trabalhadores nas linhas de produção".
"De há uns tempos a esta parte, temos vindo a constatar que o trabalho é cada vez mais desgastante, que as pessoas estão cada vez mais cansadas e fatigadas", reiterou Rogério Nogueira.
A agência Lusa contactou também a administração da Autoeuropa, que se limitou a dizer que "os temas em causa fazem parte das reuniões entre a administração e a Comissão de Trabalhadores, e que, como tal, serão discutidos no seio dessas reuniões".
"O que se passa na Autoeuropa é que cada vez há mais reduções de pessoal e a produção é cada vez maior. Cada vez fazemos mais carros com menos pessoas. E isso sai do esforço dos trabalhadores", disse à agência Lusa o coordenador da CT, Rogério Nogueira.
Segundo o coordenador da CT, a falta de pessoal, "além de provocar uma sobrecarga de trabalho nas linhas de produção, também está a dificultar o gozo de dias de compensação, férias ou dias especiais, muitas vezes pedidos com mais de um mês de antecedência".
"A empresa tem índices de produtividade para atingir, mas a CT entende que esses índices de produtividade não podem ser alcançados a qualquer preço, muito menos à custa dos direitos e da saúde dos trabalhadores", sublinhou.
Rogério Nogueira, que falava à agência Lusa na sequência de um comunicado divulgado hoje pela CT, afirma que o problema da falta de pessoal "tem vindo a agravar-se desde há alguns meses, desde que terminou a produção da Volkswagen Sharan".
O coordenador da CT lembra ainda que a Autoeuropa "tem dois programas abertos para as pessoas saírem, mas as pessoas que saem não são repostas e ficam a faltar trabalhadores nas linhas de produção".
"De há uns tempos a esta parte, temos vindo a constatar que o trabalho é cada vez mais desgastante, que as pessoas estão cada vez mais cansadas e fatigadas", reiterou Rogério Nogueira.
A agência Lusa contactou também a administração da Autoeuropa, que se limitou a dizer que "os temas em causa fazem parte das reuniões entre a administração e a Comissão de Trabalhadores, e que, como tal, serão discutidos no seio dessas reuniões".