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CEO da Volkswagen: "Eu recomendo carros a diesel a muitos dos meus amigos"
A mobilidade elétrica, o papel dos carros a diesel, o lançamento de novos modelos e a Autoeuropa foram temas da entrevista com o presidente executivo do grupo Volkswagen, Herbert Deiss, e o CEO da Seat, Luca de Meo.
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27 de Março de 2019 às 13:26
Herbert Deiss, CEO Grupo Volkswagen, afirma numa entrevista ao jornalista Camilo Lourenço que "os motores elétricos vão tornar-se dominantes", devendo representar 40% do mercado em 2030, mas os motores a combustão continuarão a ter o seu papel.
E o diesel vai acabar? "Eu recomendo carros a diesel a muitos dos meus amigos", afirma Deiss. E justifca: "Depende da utilização. Se precisa de um carro grande e vai percorrer distâncias grandes, faz todo o sentido. Até do ponto de vista ambiental, porque em muitos países a energia elétrica é produzida, pelo menos em parte, a partir de carvão, que tem emissões de CO2 muito elevadas. Os carros elétricos têm de ter sucesso com energia produzida sobretudo a partir de energias renováveis".
E o diesel vai acabar? "Eu recomendo carros a diesel a muitos dos meus amigos", afirma Deiss. E justifca: "Depende da utilização. Se precisa de um carro grande e vai percorrer distâncias grandes, faz todo o sentido. Até do ponto de vista ambiental, porque em muitos países a energia elétrica é produzida, pelo menos em parte, a partir de carvão, que tem emissões de CO2 muito elevadas. Os carros elétricos têm de ter sucesso com energia produzida sobretudo a partir de energias renováveis".
"Para quem percorre mais de 25 a 30 mil quilómetros por ano o diesel continua a fazer todo o sentido e os carros são cada vez menos poluentes", acrescenta.
Luca de Meo, CEO da Seat, fala do desenvolvimento de um novo automóvel elétrico com um custo abaixo dos 20 mil euros, seguindo a tradição da marca na democratização da mobilidade.