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Autoeuropa recorre ao `lay-off´ para reestruturação da fábrica, CT recusa cortes salariais
A CT da Autoeuropa adianta, no comunicado, que, "no contexto em que se aplica este ´lay-off´, não irá aceitar qualquer corte de salário aos trabalhadores".
09 de Maio de 2024 às 17:20
A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa revelou esta quinta-feira que a administração da empresa vai fazer paragens temporárias em junho e julho, devido a uma reestruturação para a descarbonização da fábrica, mas adverte que não aceita penalizações salariais dos trabalhadores.
Segundo um comunicado interno divulgado hoje pela Comissão de Trabalhadores (CT) da fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela, no distrito de Setúbal, a empresa, como determina a legislação em vigor, informou hoje que pretende iniciar na próxima semana conversações para a aplicação do `lay-off´ num período de oito dias no mês de junho e de 13 dias no mês de julho.
A CT da Autoeuropa adianta, no comunicado, que, "no contexto em que se aplica este ´lay-off´, não irá aceitar qualquer corte de salário aos trabalhadores".
Contactado pela agência Lusa, o coordenador da CT, Rogério Nogueira, salienta que a aplicação do `lay-off´ "resulta de um contexto de investimento e de reestruturação da fábrica, não de qualquer situação imprevista, como a que se verificou no ano passado devido aos problemas de um fornecedor da Eslovénia".
"Trata-se de uma situação muito diferente da que se verificou no ano passado, em que a Autoeuropa teve de fazer uma paragem de várias semanas devido à falta de uma peça para o motor do T-Roc produzida numa fábrica da Eslovénia, que foi fortemente afetada pelas cheias que ocorreram naquele país, em agosto do ano passado", disse.
"Neste contexto, [de reestruturação da fábrica], não há razão nenhuma para haver cortes nos salários dos trabalhadores. E será isso que a CT irá defender nas reuniões da próxima semana", frisou Rogério Nogueira.
A administração destaca ainda que "os investimentos em curso serão essenciais para a produção de modelos futuros, assim como para a descarbonização da Volkswagen Autoeuropa, tendo em vista a redução do seu impacto ambiental, adaptação tecnológica e cumprimento das normas ambientais".
Segundo um comunicado interno divulgado hoje pela Comissão de Trabalhadores (CT) da fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela, no distrito de Setúbal, a empresa, como determina a legislação em vigor, informou hoje que pretende iniciar na próxima semana conversações para a aplicação do `lay-off´ num período de oito dias no mês de junho e de 13 dias no mês de julho.
Contactado pela agência Lusa, o coordenador da CT, Rogério Nogueira, salienta que a aplicação do `lay-off´ "resulta de um contexto de investimento e de reestruturação da fábrica, não de qualquer situação imprevista, como a que se verificou no ano passado devido aos problemas de um fornecedor da Eslovénia".
"Trata-se de uma situação muito diferente da que se verificou no ano passado, em que a Autoeuropa teve de fazer uma paragem de várias semanas devido à falta de uma peça para o motor do T-Roc produzida numa fábrica da Eslovénia, que foi fortemente afetada pelas cheias que ocorreram naquele país, em agosto do ano passado", disse.
"Neste contexto, [de reestruturação da fábrica], não há razão nenhuma para haver cortes nos salários dos trabalhadores. E será isso que a CT irá defender nas reuniões da próxima semana", frisou Rogério Nogueira.
Administração destaca investimento para preparar fábrica para novo modelo
Em comunicado enviado às redações a administração da Autoeuropa sublinha que "estas paragens terão incidência em todas as áreas da fábrica, de modo a prepará-la para a produção do novo modelo".A administração destaca ainda que "os investimentos em curso serão essenciais para a produção de modelos futuros, assim como para a descarbonização da Volkswagen Autoeuropa, tendo em vista a redução do seu impacto ambiental, adaptação tecnológica e cumprimento das normas ambientais".