Notícia
Autoeuropa: CIP pede ao Governo medidas para proteger empresa e economia
CIP apela também a que sejam agilizados os procedimentos administrativos que a Autoeuropa terá de desencadear para gerir a paragem forçada dos trabalhadores com "o mínimo de impactos possíveis".
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) manifestou, esta segunda-feira, "preocupação" com o impacto da anunciada paragem de produção na Autoeuropa instando o Governo a adotar soluções que protejam a empresa e a actividade económica na região de Setúbal.
"A CIP apela ao Governo para que acompanhe esta situação de perto, procurando as soluções que melhor protejam a empresa e toda a actividade económica na região de Setúbal", diz a organização, em comunicado, considerando "igualmente importante que sejam agilizados os procedimentos administrativos que a Autoeuropa terá de desencadear para gerir esta paragem forçada dos trabalhadores com o mínimo de impactos possíveis".
A fábrica de automóveis da Volkswagen, localizada em Palmela, anunciou, na semana passada, que vai ser forçada a parar a produção, entre 11 de setembro e 12 de novembro, devido às dificuldades com que se deparou por um fornecedor da Eslovénia afetado pelas cheias.
Uma suspensão que a CIP diz acompanhar com "preocupação", considerando desde logo que se trata de uma empresa "com impacto relevante na criação de riqueza do país, em especial no universo de empresas em redor da fábrica de Palmela".
Além disso, assinala a confederação empresarial liderada por Armindo Monteiro, "esta suspensão de uma grande empresa industrial" acontece na mesma semana em que o Instituto Nacional de Estatística confirmou a estagnação da economia nacional entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, alertando em particular para a queda de 2,3% das exportações.
"O arrefecimento da economia da União Europeia é uma evidência que está naturalmente a refletir-se na queda do investimento privado em Portugal e que também já começou a provocar o aumento do desemprego em vários países da UE. O agravamento da situação nacional é um risco que tem de ser enfrentado sem hesitações", enfatiza.
"A CIP apela ao Governo para que acompanhe esta situação de perto, procurando as soluções que melhor protejam a empresa e toda a actividade económica na região de Setúbal", diz a organização, em comunicado, considerando "igualmente importante que sejam agilizados os procedimentos administrativos que a Autoeuropa terá de desencadear para gerir esta paragem forçada dos trabalhadores com o mínimo de impactos possíveis".
Uma suspensão que a CIP diz acompanhar com "preocupação", considerando desde logo que se trata de uma empresa "com impacto relevante na criação de riqueza do país, em especial no universo de empresas em redor da fábrica de Palmela".
Além disso, assinala a confederação empresarial liderada por Armindo Monteiro, "esta suspensão de uma grande empresa industrial" acontece na mesma semana em que o Instituto Nacional de Estatística confirmou a estagnação da economia nacional entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, alertando em particular para a queda de 2,3% das exportações.
"O arrefecimento da economia da União Europeia é uma evidência que está naturalmente a refletir-se na queda do investimento privado em Portugal e que também já começou a provocar o aumento do desemprego em vários países da UE. O agravamento da situação nacional é um risco que tem de ser enfrentado sem hesitações", enfatiza.