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Vinho Aeternus faz tributo a Américo Amorim e custa 140 euros
A dona da duriense Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo decidiu assinalar a comemoração dos 20 anos da família Amorim no negócio do vinho com o lançamento do Aeternus, que foi feito a partir da vindima de 2017, ano da morte de Américo Amorim.
Dono da maior corticeira mundial, Américo Amorim começou a diversificar os seus negócios no pós-25 de Abril de 1974, tendo em 1999 adquirido a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, no Douro, que tem um total de 85 hectares de vinha.
Para comemorar os 20 anos da entrada da família Amorim no negócio de produção de vinho de elevada qualidade, a Nossa Senhora do Carmo - o ativo que o falecido empresário manteve após desistir dos investimentos que fizera no vinho do Porto - decidiu homenagear Américo Amorim com o lançamento do Aeternus, um vinho feito a partir da "memorável" vindima de 2017, ano da morte do precursor deste projeto.
O Aeternus é proveniente da vinha centenária da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, plantada em sólidas rochas de xisto ao longo de cerca de 2,5 hectares, com uma produção média de apenas 400 gramas por planta.
"O resultado é a expressão fiel do ‘terroir’ distinto da região, combinando a robustez das castas indígenas com a perseverança humana, numa afirmação do perfil clássico do Douro, da sofisticação do seu caráter único e longevidade iminente – tal como a marcante história e percurso do homem que o inspira", enfatiza a empresa, em comunicado.
Apenas 3.566 mil garrafas serão disponibilizadas para todo o mundo, com um PVP (preço de venda ao público) recomendando de 140 euros cada garrafa.
A produção da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo produção ronda o meio milhão de garrafas e fatura perto de cinco milhões de euros. Uma presença reforçada no ano passado com a aquisição da Quinta de Taboadella, no Dão, cujos vinhos serão lançados em 2020.
Luísa Amorim, a mais nova das três filhas de Américo Amorim e a responsável pelos negócios do grupo nesta área, admitiu ao Negócios nessa altura que este novo projeto vitivinícola apenas irá "atingir o ‘break-even’ em dez anos", altura em que estima atingir uma receita anual de 2,5 milhões de euros com os vinhos e o enoturismo.