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Osvaldo larga a consultoria para fazer vinhos Raríssimos no Dão e Bairrada
Após 32 vindimas e 600 milhões de garrafas em várias regiões e países, o enólogo Osvaldo Amado concentrou-se na dona do Cabriz e na produção dos seus próprios "vinhos de ateliê". O primeiro a chegar ao mercado é um espumante de 2006 e está à venda por 95 euros.
Oriundo de uma família numerosa em Angola e "bairradino por adoção", Osvaldo Amado iniciou a carreira na Estação Vitivinícola da Beira Litoral em 1986 e, desde então, já terá produzido à volta de 600 milhões de garrafas de vinho nas regiões da Bairrada, Dão, Douro, Vinhos Verdes, Tejo, Lisboa e Alentejo, além das experiências fora de portas em Espanha, Itália, África do Sul e Brasil.
Caves Messias, Caves Primavera, Adega de Mealhada, Quinta do Cerrado, Grupo Enoport, Adega de Cantanhede, Quinta do Ortigão, Quinta dos Abibes, Quinta da Rede, Casa de Cambres. Estes são alguns dos projetos vitivinícolas no currículo do experiente enólogo, que acumula mais de um milhar de medalhas em concursos e assume atualmente a direção de enologia da Global Wines, detentora das marcas Quinta do Encontro, Casa de Santar e Cabriz.
Ora, depois de 32 vindimas a fazer os vinhos dos outros, Osvaldo Amado decidiu "reestruturar a sua vida" e abandonar os trabalhos de consultoria, concentrando-se apenas no projeto da antiga Dão Sul e também na criação do seu próprio negócio. Com a designação Total Wines – Vinhos de Portugal, a empresa está focada em "vinhos de ateliê (…) diferenciados pela originalidade e pela raridade, produzidos em edições limitadas".
Segundo divulgou esta terça-feira, 10 de dezembro, a empresa liderada por José Espírito Santo, no início de 2020 vão chegar também ao mercado o Dão tinto 2001, o Bairrada branco 2015, o Dão branco 2011 e o Clarete Clássico Dão 2013.