O Instituto da Vinha e do Vinho deu luz verde ao envio para destilação de cerca de 36 milhões de litros de vinhos tintos com denominação de origem ou indicação geográfica protegida no âmbito da destilação de crise aprovada por Bruxelas, para ajudar a escoar os excedentes em Portugal.

O balanço é avançado esta terça-feira pelo Dinheiro Vivo, segundo o qual terão sido notificados perto de 200 operadores, tendo sido excluídos apenas aqueles que tinham importado ou comercializado vinho importado nos últimos três anos, o que vai contra o regulamento estabelecido. 

Este vinho seguirá para transformação em álcool para uso em fins industriais ou energéticos e corresponde a 5,5% da produçao anual prevista este ano, estimada em 690 milhões de litros.

A dotação prevista para esta operação soma 15 milhões de euros de fundos europeus a que se juntaram mais 3,5 milhões de saldos de receitas próprias do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).