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Quotas portuguesas de pescada, tamboril, areeiro e carapau sobem em 2023

O resultado foi alcançado por Portugal no Conselho AgriFish, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, que destaca não só o aumento das quotas de várias espécies como a manutenção de outras, que a Comissão Europeia pretendia reduzir.

António Cotrim
13 de Dezembro de 2022 às 21:02
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Portugal assegurou hoje, em Bruxelas, o aumento de quotas de pesca de várias espécies, entre as quais a pescada, o tamboril, o areeiro e o carapau, e a manutenção da quota de outras.

O resultado foi alcançado por Portugal no Conselho AgriFish, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, que destaca não só o aumento das quotas de várias espécies como a manutenção de outras, que a Comissão Europeia pretendia reduzir.

"O balanço deste Conselho é muito positivo, no que se refere às perspetivas de pesca em águas nacionais, conseguimos atingir a maioria dos objetivos a que nos propusemos. Aumentámos as quotas da pescada, tamboril, areeiro e carapau. É uma excelente notícia para os pescadores nacionais", disse a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, citado em comunicado.

Segundo o Governo, a quota portuguesa de pescada sobe, assim, em 103%, passando de 2.286 toneladas, em 2022, para 4.645 toneladas em 2023, enquanto a quota de carapau aumenta 15%, passando de 101.761 toneladas, em 2022, para 117.126 toneladas, em 2023.

Também a quota portuguesa de tamboril passa de 615 toneladas em 2022 para 689 toneladas em 2023, um aumento de 15%, e a quota de areeiro cresce 33%, subindo de 72 toneladas este ano para 96 toneladas em 2023.

A ministra da Agricultura realçou ainda a manutenção da quota de goraz nos Açores, que a Comissão queria reduzir em 20%.

"Desta forma, garantimos a manutenção da quota de 600 toneladas, a proposta da Comissão Europeia era de redução de 20% (471 toneladas). Esta conquista representa dois milhões de euros, beneficia 60% das embarcações da região e cerca de 2.500 pescadores", salientou.

Portugal manteve ainda a quota de 407 toneladas de linguado, quando "a proposta da Comissão era redução de 11%", assim como da raia curva, já que "a negociação permitiu manter a quota que permita a Portugal aumentar a recolha de dados para avaliar o recurso".
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