Notícia
Preços de produtos agrícolas sobem ligeiramente em Portugal em contraciclo com UE
Dados do Eurostat revelam uma descida dos preços no primeiro trimestre, mas variações significativas entre os produtos agrícolas. A título de exemplo, o preço médio dos cereais caiu 28% e o do leite 12%, enquanto o das batatas subiu 22% e da fruta 20%.
Os preços dos produtos agrícolas na União Europeia (UE) diminuíram no primeiro trimestre do ano, mas aumentaram ligeiramente em Portugal, revelam dados publicados, esta quarta-feira, pelo Eurostat.
À luz dos dados, o preço médio na UE recuou 6%, com a maioria dos Estados-membros (21 dos 25 com informação disponível) a registar descidas face aos primeiros três meses do ano passado, com a Hungria (-24%), a Bulgária e a Roménia (ambos com -18%), seguidos da Eslováquia e da Chéquia (ambos com -17%) a terem as baixas homólogas mais expressivas.
Em sentido contrário, os preços dos produtos agrícolas subiram em cinco países do sul, com a Grécia a registar o maior incremento (+20%). Malta e Espanha também tiveram aumentos (ambos de 4%), assim como Portugal e Chipre (ambos com 1%).
O gabinete de estatísticas europeu contextualiza que, depois de um período de disrupção, pautado por fortes aumentos nos preços dos produtos agrícolas, durante 2021 e os primeiros três trimestres de 2022, o ritmo de crescimento foi abrandando ao ponto de os preços depois começaram a diminuir e as mais recentes baixas estão na rota dos níveis pré-disrupção.
Houve, no entanto, variações significativas entre produtos. O preço médio dos cereais, por exemplo, caiu 28%, enquanto o do leite desceu 12% e o dos ovos 10%. Já o dos vegetais sofre um declínio de 6%, com o Eurostat a destacar nesta categoria a queda acentuada de 33% do preço médio do tomate.
Em sentido inverso, o preço médio das batatas subiu 22% e o da fruta 20% (apesar de um declínio de 44% do preço do limão e da lima), respondendo em parte por antecipação ao impacto nas colheitas de condições climatéricas desfavoráveis.
Olhando para os fatores de produção, as principais descidas no primeiro trimestre do ano foram registadas nos fertilizantes e corretivos de solos (-31%) na alimentação animal (-16%) e na energia e combustíveis (-12%).
À luz dos dados, o preço médio na UE recuou 6%, com a maioria dos Estados-membros (21 dos 25 com informação disponível) a registar descidas face aos primeiros três meses do ano passado, com a Hungria (-24%), a Bulgária e a Roménia (ambos com -18%), seguidos da Eslováquia e da Chéquia (ambos com -17%) a terem as baixas homólogas mais expressivas.
O gabinete de estatísticas europeu contextualiza que, depois de um período de disrupção, pautado por fortes aumentos nos preços dos produtos agrícolas, durante 2021 e os primeiros três trimestres de 2022, o ritmo de crescimento foi abrandando ao ponto de os preços depois começaram a diminuir e as mais recentes baixas estão na rota dos níveis pré-disrupção.
Houve, no entanto, variações significativas entre produtos. O preço médio dos cereais, por exemplo, caiu 28%, enquanto o do leite desceu 12% e o dos ovos 10%. Já o dos vegetais sofre um declínio de 6%, com o Eurostat a destacar nesta categoria a queda acentuada de 33% do preço médio do tomate.
Em sentido inverso, o preço médio das batatas subiu 22% e o da fruta 20% (apesar de um declínio de 44% do preço do limão e da lima), respondendo em parte por antecipação ao impacto nas colheitas de condições climatéricas desfavoráveis.
Olhando para os fatores de produção, as principais descidas no primeiro trimestre do ano foram registadas nos fertilizantes e corretivos de solos (-31%) na alimentação animal (-16%) e na energia e combustíveis (-12%).
