Notícia
Portugal é o quarto país da UE com maior área com oliveiras
A área que Portugal dedica às oliveiras é a quarta maior da União Europeia, correspondendo a 7% dos 4,7 milhões de hectares dedicados a esta árvore.
Portugal detém a quarta maior plantação de oliveiras, pelo menos em área, da União Europeia. O terreno dedicado pelas empresas portuguesas às oliveiras corresponde a 7% do total dos 28 Estados-membros. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 1 de março, pelo Eurostat.
Ao todo, há 4,6 milhões de hectares na União Europeia dedicados às oliveiras. 55% desse valor corresponde à área de Espanha, que lidera de longe. Segue-se Itália com 23%. Juntas contabilizam mais de três quartos da área total dedicada às oliveiras na UE.
Segue-se a Grécia com 15% e Portugal com 7%. No caso de Portugal, entre 2012 e 2017 (o período em análise), o total de hectares baixou de 312 mil para 300 mil.
Os restantes Estados-membros com oliveiras (França, Croácia, Chipre e Eslovénia) são residuais nesta área, correspondendo juntos a 1%.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, 46% da área total tem 140 árvores por hectare, 48% tem plantações entre 140 e 399 árvores por hectare e a restante (5%) tem uma densidade superior a 400 árvores por hectare.
Em 2018, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o volume de produção do azeite deverá ter crescido 8,7%. Apesar do maior volume, prevê-se que os preços no produtor tenham subido 0,3%.
O setor espera que a produção de azeite em Portugal na atual campanha - que se iniciou no final de outubro - seja superior às cerca de 120 mil toneladas registadas no ano passado. Contudo, as previsões agrícolas do INE reveladas a 19 de fevereiro ditam o contrário: a produção de azeitona para azeite deverá registar este ano uma quebra de 20% face à campanha anterior devido às condições meteorológicas adversas.
Ainda no início desta semana a Fitch reviu em alta a previsão de crescimento de Portugal tendo em conta, entre outros fatores, a dinâmica do setor agrícola. Segundo a agência de rating, este setor deverá ter uma oportunidade para "brilhar" nos próximos trimestres uma vez que há investimento direto estrangeiro a chegar à zona do Alqueva, o que também poderá ajudar as exportações.
Em causa está a região do Alentejo - e o projeto do Alqueva, uma "fonte de água fidedigna" - que se tornou o "ambiente ideal para crescer uma série de plantações, incluindo azeitonas e amêndoas". "Os investidores estrangeiros estão a derramar capital na produção de amêndoas em particular", destacava a nota da Fitch.
Ao todo, há 4,6 milhões de hectares na União Europeia dedicados às oliveiras. 55% desse valor corresponde à área de Espanha, que lidera de longe. Segue-se Itália com 23%. Juntas contabilizam mais de três quartos da área total dedicada às oliveiras na UE.
Os restantes Estados-membros com oliveiras (França, Croácia, Chipre e Eslovénia) são residuais nesta área, correspondendo juntos a 1%.
"As oliveiras são muito resistentes à seca, doenças e fogo e são conhecidas pela sua longevidade", descreve o Eurostat, assinalando que a maior parte das oliveiras da União Europeia são velhas. Cerca de 2,5 milhões de hectares têm oliveiras com, pelo menos, 50 anos.Olive trees cover 4.6 million hectares in the EU, out of which over three-quarters are in Spain (55%) and Italy (23%), followed by Greece (15%) and Portugal (7%).
?? For more information: https://t.co/He8CyhJB29 pic.twitter.com/Mdu0A9Xzzc — EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 1 de março de 2019
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, 46% da área total tem 140 árvores por hectare, 48% tem plantações entre 140 e 399 árvores por hectare e a restante (5%) tem uma densidade superior a 400 árvores por hectare.
Em 2018, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o volume de produção do azeite deverá ter crescido 8,7%. Apesar do maior volume, prevê-se que os preços no produtor tenham subido 0,3%.
O setor espera que a produção de azeite em Portugal na atual campanha - que se iniciou no final de outubro - seja superior às cerca de 120 mil toneladas registadas no ano passado. Contudo, as previsões agrícolas do INE reveladas a 19 de fevereiro ditam o contrário: a produção de azeitona para azeite deverá registar este ano uma quebra de 20% face à campanha anterior devido às condições meteorológicas adversas.
Ainda no início desta semana a Fitch reviu em alta a previsão de crescimento de Portugal tendo em conta, entre outros fatores, a dinâmica do setor agrícola. Segundo a agência de rating, este setor deverá ter uma oportunidade para "brilhar" nos próximos trimestres uma vez que há investimento direto estrangeiro a chegar à zona do Alqueva, o que também poderá ajudar as exportações.
Em causa está a região do Alentejo - e o projeto do Alqueva, uma "fonte de água fidedigna" - que se tornou o "ambiente ideal para crescer uma série de plantações, incluindo azeitonas e amêndoas". "Os investidores estrangeiros estão a derramar capital na produção de amêndoas em particular", destacava a nota da Fitch.