O Governo promete apresentar, no prazo de três meses, um plano de ação para "valorizar" a floresta, por entender ser esse o "segredo" para que não volte a ser consumida como aconteceu nos grandes incêndios que atingiram o norte e o centro do país, entre 16 e 19 de setembro.

Segundo revelou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, no "briefing" após o Conselho de Ministros, foi aprovada uma resolução para o efeito que incumbe o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, de executar a missão de definir um estratégia com o propósito de valorizar a floresta de modo a que dê rendimento aos produtores.

"A nossa convicção é que o combate aos incêndios passa sobretudo por aqui: se for rentável para quem nela trabalha não a vão deixar arder. Pelo contrário, se não for, acabará por arder em grandes ou pequenos  incêndios, hoje, amanhã ou no ano que vem. O segredo é dar valor à floresta", afirmou, embora apontando que tal "não se faz em três meses".

No entanto, dentro desse prazo, "teremos um plano de ação devidamente caledarizado, com metas e objetivos a atingir, com os meios financeiros que serão necessários e a sua origem, com um cronograma adequado para ver se é possível que, daqui a alguns anos, não estejamos permanenente a sofrer com incêndios como tem acontecido".