Notícia
Governo admite que escoamento de vinho é "dos maiores problemas" para resolver este ano
Ministro da Agricultura e Pescas diz que se levou a situação "ao limite". Além do diálogo com Bruxelas com vista a uma "solução", o Governo promete aumentar fiscalização à entrada ilegal de vinho.
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, afirmou, esta quinta-feira, que o escoamento do vinho é dos "maiores problemas" para resolver este ano, prometendo um aumento da fiscalização à entrada ilegal.
"É dos maiores problemas que temos este ano para resolver. Não adianta andar a esconder nem adianta não falar a verdade: levou-se esta situação até ao limite", declarou, durante uma audição na comissão parlamentar de Agricultura e Pescas.
"No ano passado gastou-se 18,6 milhões de euros em destilação - e, como toda a gente sabe, são precisos cerca de sete litros de vinho para dar um litro de aguardente -, com uma autorização excecional da Comissão Europeia, com dinheiro do FEAGA [Fundo Europeu Agrícola de Garantia, o primeiro pilar da Política Agrícola Comum]. Não se pode andar todos os anos a dizer que vamos ter uma exceção, quando outros Estados-membros, por exemplo, têm avançado para a destilação mas com recursos do Orçamento do Estado", detalhou.
Neste sentido, José Manuel Fernandes adiantou que o Governo está "em diálogo" com Bruxelas no sentido de "arranjar uma solução"
Em simultâneo, adiantou, o Governo vai apertar o cerco: "Vamos aumentar fortemente a fiscalização à entrada ilegal de vinho".
"E se, por acaso, por exemplo, houver destilação, há uma coisa que é certa: quem importou vinho nos últimos três anos não teria nunca destilação porque é inaceitavel andar-se a importar vinho para depois se tentar destilar e, portanto, isto não pode ser um negócio que prejudica todos, nomeadamente os pequenos produtores.
"É dos maiores problemas que temos este ano para resolver. Não adianta andar a esconder nem adianta não falar a verdade: levou-se esta situação até ao limite", declarou, durante uma audição na comissão parlamentar de Agricultura e Pescas.
Neste sentido, José Manuel Fernandes adiantou que o Governo está "em diálogo" com Bruxelas no sentido de "arranjar uma solução"
Em simultâneo, adiantou, o Governo vai apertar o cerco: "Vamos aumentar fortemente a fiscalização à entrada ilegal de vinho".
"E se, por acaso, por exemplo, houver destilação, há uma coisa que é certa: quem importou vinho nos últimos três anos não teria nunca destilação porque é inaceitavel andar-se a importar vinho para depois se tentar destilar e, portanto, isto não pode ser um negócio que prejudica todos, nomeadamente os pequenos produtores.