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Empresa espanhola investe 7,9 milhões para produzir amêndoa no Alentejo

O investimento de 7,9 milhões de euros destina-se a financiar o cultivo de amêndoas e a aquisição de árvores, maquinaria e instalações para as propriedades no Alentejo.

Pedro Elias/Negócios
28 de Julho de 2018 às 14:30
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A empresa espanhola Borges Agricultural & Industrial Nuts (BAIN), filial do Borges International Group, vai investir 7,9 milhões de euros na expansão do seu projecto de produção de amêndoa no Alentejo.

 

Para este investimento a BAIN contará com um co-financiamento no valor de cinco milhões de euros do Fundo para Investimento no Estrangeiro (FIEX), um instrumento do Estado espanhol.

 

A BAIN possui três unidades em Portugal, todas no Alentejo, designadas Amêndoas – Herdade da Palheta, Amêndoas – Herdade da Palheta II e BSJ – Frutos Secos de Moura.

 

No total, a empresa espanhola conta com 941,9 hectares de área agrícola no Alentejo. A BAIN arrancou com a exploração de plantação de amendoeiras em 2016, sendo que além de Portugal está presente em Espanha (1.139,6 hectares) e na Califórnia (320 hectares).

 

O investimento de 7,9 milhões de euros destina-se a financiar o cultivo de amêndoas e a aquisição de árvores, maquinaria e instalações para as propriedades no Alentejo, indicou a empresa.

 

Apesar da entrada no negócio da plantação de amendoeiras ser mais recente, a BAIN tem mais de 100 anos de história na produção agrícola e processamento e comercialização de frutos secos, com foco nas nozes, pistachios e amêndoas.  

 

A BAIN já está cotada nas bolsas espanholas há vários anos, mas só em 24 de Julho passou para o mercado continuo das bolsas de Madrid e Barcelona, precisamente na altura em que terminou o projecto de integração de todas as empresas que controlava na área dos frutos secos.

 

A empresa espanhola apresenta uma capitalização bolsista superior a 100 milhões de euros e fechou o último exercício fiscal (que terminou a 31 de Maio) com um resultado líquido de 3,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 150% face ao exercício anterior.

 

A descida do preço da amêndoa levou a facturação a cair 18,5% para 197,2 milhões de euros.

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