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PS reafirma oposição a corte de 600 milhões de euros nas pensões

"A única proposta que o país conhece de Pedro Passos Coelho é um corte de 600 milhões de euros nas pensões. Se é essa a nova proposta, o PS estará contra", disse Ana Catarina Mendes, secretária-geral-adjunta socialista.

Miguel Baltazar/Negócios
03 de Junho de 2016 às 18:07
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A secretária-geral-adjunta socialista declarou hoje que o seu partido estará contra o corte de 600 milhões de euros nas pensões em pagamento se essa for a proposta do PSD para a sustentabilidade da Segurança Social.

Ana Catarina Mendes falava aos jornalistas à entrada para o 21.º Congresso Nacional do PS, que decorre até domingo, na Feira Internacional de Lisboa, depois de o presidente do PSD e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter anunciado um projecto de resolução para uma "Comissão Eventual para promover uma reforma estrutural do sistema público de Segurança Social" no parlamento.

"A única proposta que o país conhece de Pedro Passos Coelho é um corte de 600 milhões de euros nas pensões. Se é essa a nova proposta, o PS estará contra", disse a vice-presidente do grupo parlamentar socialista.

Num novo desafio ao PS para um acordo de reforma da Segurança Social, Pedro Passos Coelho assumiu esta sexta-feira que não defenderá o corte de pensões em pagamento e que os trabalhadores activos continuarão a assegurar com as suas contribuições o pagamento das pensões actuais, disse o líder social-democrata numa declaração aos jornalistas na sede do PSD, em Lisboa.

Passos defendeu a criação de uma comissão eventual em sede parlamentar para discutir o assunto com o envolvimento das entidades ligadas ao sector e com a sociedade civil para produzir recomendações num período de 180 dias.
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