Notícia
Passos Coelho insiste na reforma da Segurança Social
O presidente do PSD reiterou esta quinta-feira a importância de avançar com uma reforma da Segurança Social, sustentando que não chega "estar a deitar dinheiro para cima de uma situação".
03 de Novembro de 2016 às 16:00
O líder do PSD insistiu esta quinta-feira, 3 de Novembro, na necessidade de avançar com a reforma da Segurança Social, considerando que não basta estar "a deitar dinheiro para cima de uma situação" sem que esta fique resolvida.
"O que queremos é gerar confiança e, sobretudo, não estar a deitar dinheiro para cima de uma situação - como é o caso da Segurança Social - sem que se reforme a própria Segurança Social", afirmou o presidente social-democrata, Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião de duas horas com responsáveis da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, em Lisboa.
Recusando a ideia de colocar dinheiro na Segurança Social como o actual Governo propõe vir a fazer para "adiar o problema", Passos Coelho defendeu que é preciso aproveitar a oportunidade para resolver o que é preciso resolver.
"Isso custa dinheiro, o actual Governo já concordou que isso custa dinheiro porque senão não criava um imposto novo e não consignava a sua receita à Segurança Social, o Governo já concordou na prática que é preciso pôr lá dinheiro para este efeito. O que era importante era que se colocasse dinheiro numa coisa que ficasse resolvida e não que fosse adiada", defendeu.
Passos Coelho adiantou ainda que a Segurança Social será, aliás, uma das áreas em que o PSD pretende apresentar propostas "estruturantes" no âmbito da discussão na especialidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2017.
Sem antecipar o que será proposto, o líder do PSD disse apenas que é necessário dar "confiança ao sistema previdencial", garantindo que os sistemas de pensões e de apoio social têm sustentação e não terão "sobressaltos".
Também em declarações aos jornalistas no final da reunião, o presidente da CIP, António Saraiva, apontou alguma convergência de posições com os sociais-democratas, considerando que "a avaliação da situação da economia portuguesa não pode ser outra senão aquela que é".
Em relação à proposta do Orçamento do Estado para 2017, António Saraiva disse que merece "alguma avaliação positiva", embora a CIP critique a carga fiscal que volta a ser imposta, nomeadamente em matéria de impostos sobre o património e sobre as bebidas.
"O que queremos é gerar confiança e, sobretudo, não estar a deitar dinheiro para cima de uma situação - como é o caso da Segurança Social - sem que se reforme a própria Segurança Social", afirmou o presidente social-democrata, Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião de duas horas com responsáveis da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, em Lisboa.
"Isso custa dinheiro, o actual Governo já concordou que isso custa dinheiro porque senão não criava um imposto novo e não consignava a sua receita à Segurança Social, o Governo já concordou na prática que é preciso pôr lá dinheiro para este efeito. O que era importante era que se colocasse dinheiro numa coisa que ficasse resolvida e não que fosse adiada", defendeu.
Passos Coelho adiantou ainda que a Segurança Social será, aliás, uma das áreas em que o PSD pretende apresentar propostas "estruturantes" no âmbito da discussão na especialidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2017.
Sem antecipar o que será proposto, o líder do PSD disse apenas que é necessário dar "confiança ao sistema previdencial", garantindo que os sistemas de pensões e de apoio social têm sustentação e não terão "sobressaltos".
Também em declarações aos jornalistas no final da reunião, o presidente da CIP, António Saraiva, apontou alguma convergência de posições com os sociais-democratas, considerando que "a avaliação da situação da economia portuguesa não pode ser outra senão aquela que é".
Em relação à proposta do Orçamento do Estado para 2017, António Saraiva disse que merece "alguma avaliação positiva", embora a CIP critique a carga fiscal que volta a ser imposta, nomeadamente em matéria de impostos sobre o património e sobre as bebidas.