Notícia
Mulheres têm pensões 43% mais baixas do que os homens
Embora sejam mais qualificadas e se reformem cada vez mais tarde, as mulheres continuam a ter pensões inferiores às dos homens e o diferencial agravou-se na última década.
13 de Novembro de 2023 às 09:29
Em 2012, as pensões das mulheres eram 42,8% inferiores às dos homens e, passada uma década, a diferença aumentou para 43,2%, noticia, esta segunda-feira, o Público.
O jornal cita o Relatório sobre a Sustentabilidade Financeira da Segurança Social, que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2024, mostra que mostra que, apesar das transformações no mercado de trabalho e da evolução conseguida até então, ainda há muito a fazer no que respeita à igualdade de género, quando a vida ativa chega ao fim.
Em 2012, os homens recebiam, em média, uma pensão de 548,97 euros mensais; enquanto a reforma paga às mulheres era 42,8% inferior e não ia além dos 314,13 euros. Passados dez anos, e embora o valor médio das pensões tenha aumentado, o diferencial é agora maior e as reformas das mulheres (381,81 euros) eram 43,2% mais baixas do que as dos homens (671,75 euros), apesar de as mulheres serem mais qualificadas e de se reformarem cada vez mais tarde.
Já olhando para as novas pensões, ou seja, as que começaram a ser pagas em cada ano, verifica-se um atenuar da diferença de género, ainda que pouco expressivo, escreve o Público, dando conta de que passou de 39,2%, em 2012, para 38,5%, em 2022, depois de ter atingido os 49,9%, em 2015.
O jornal cita o Relatório sobre a Sustentabilidade Financeira da Segurança Social, que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2024, mostra que mostra que, apesar das transformações no mercado de trabalho e da evolução conseguida até então, ainda há muito a fazer no que respeita à igualdade de género, quando a vida ativa chega ao fim.
Já olhando para as novas pensões, ou seja, as que começaram a ser pagas em cada ano, verifica-se um atenuar da diferença de género, ainda que pouco expressivo, escreve o Público, dando conta de que passou de 39,2%, em 2012, para 38,5%, em 2022, depois de ter atingido os 49,9%, em 2015.