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Mota Soares: Taxa de protecção social subiu 7% face a 2011

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, avançou esta terça-feira, 23 de Junho, que a taxa de protecção social subiu 7% face ao início de 2011, havendo mais 140 mil portugueses abrangidos.

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23 de Junho de 2015 às 16:13
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"Com menos desempregados temos mais gente com protecção social em medidas como o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego e outras prestações", afirmou Mota Soares aos jornalistas, à margem da Conferência "Qualificação Profissional - Competitividade - Crescimento económico" promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã.

O ministro comentava desta forma os últimos dados do Instituto da Segurança Social, que indicam que o número de beneficiários de apoios em situação de desemprego voltou a cair em Maio deste ano, para as 281.059 pessoas, sendo preciso recuar até Janeiro de 2009 para encontrar um número mais baixo.

"Neste momento, depois de quatro anos muito difíceis e muito duros, já há menos desempregados em Portugal do que existiam quando tivemos de assinar o pedido de resgate" com a troika, disse Mota Soares.

Apesar de haver menos desempregados, há mais pessoas abrangidas pela protecção social, através de prestações sociais e de medidas activas de emprego e qualificação e formação profissional, sublinhou.

"Neste momento a taxa de protecção social subiu 7% face ao início de 2011, o que quer dizer que temos mais 140 mil portugueses com algum tipo de protecção, sendo que muitas vezes essa protecção é uma medida para ajudar a qualificar os portugueses e os ajudar a regressar mais rapidamente ao mercado de trabalho", adiantou Mota Soares.

Lembrou que a descida do número de meses (de 15 para 12) que é preciso descontar para se poder aceder ao subsídio de desemprego permitiu que 100 mil portugueses - principalmente os mais jovens que têm carreiras contributivas mais curtas - passassem a aceder ao subsídio de desemprego que "antigamente lhes era negado".

Mota Soares apontou ainda a redução de 84 mil desempregados de longa duração desde o início de 2013, mas reconheceu que ainda há "um longo caminho" a percorrer para baixar a taxa de desemprego.

"Sabemos que com este nível de desemprego ainda temos muito para fazer, ainda temos muito trabalho pela frente, mas a verdade é que tem vindo a baixar", ainda que lentamente, de forma "sólida e sistemática".

De acordo com os dados disponibilizados "online" pela Segurança Social, em Maio de 2015, havia menos 10.542 pessoas a receber estes subsídios de desemprego do que em Abril (-3,6%).

Desde Janeiro, há menos 25.003 trabalhadores a beneficiar destas prestações do que havia no final de 2014, uma queda de 8,2%.
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