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Governo limita isolamentos apenas a quem testa positivo

Contactos de risco deixam de ser motivo para isolamento, segundo explicou na conferência de imprensa posterior ao Conselho de Ministros a ministra Mariana Vieira da Silva.

Mário Cruz
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Um contacto de risco vai deixar de ser motivo para isolar cidadãos e trabalhadores, segundo explicou esta quinta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. O confinamento passará, assim, a ficar limitado a quem teste positivo.

"Os confinamentos são apenas para as pessoas que testem positivo, tenham ou não sintomas", disse a ministra da Presidência, aos jornalistas.

O universo de "contactos de risco" tinha já sido substancialmente reduzido no início do ano, na medida em que as pessoas com a terceira dose já não precisam de ficar isoladas, mesmo que vivam com alguém que tenha testado positivo.

Apesar das restrições que entraram em vigor no início de janeiro, as baixas atribuídas pela Segurança Social quadruplicaram no primeiro mês do ano.

DGS pode limitar mais

Questionada sobre a possibilidade de acabar com o isolamento para os assintomáticos, medida já admitida pela diretora-geral da Saúde, a ministra remeteu para uma nova norma. Graça Freitas tinha ainda admitido a possibilidade de encurtar as baixas dos atuais sete para cinco dias.

A ministra não explicou exatamente quando é que as medidas hoje tomadas entram em vigor, mas disse que espera que os diplomas sejam promulgados com rapidez pelo Presidente da República.

Entre as outras medidas aprovadas esta quinta-feira estão o fim da recomendação de teletrabalho, dos limites de lotação em estabelecimentos comerciais, da exigência de certificado (exceto no controlo de fronteiras) e da exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos, bares e discotecas.

Mantém-se a exigência de teste negativo (salvo certificado de terceira dose ou recuperação) para visitas a lares ou a pacientes internados em estabelecimentos de saúde. Mantém-se ainda a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços interiores onde é exigida.

As medidas poderão ser levantadas daqui a cinco semanas.

Notícia atualizada às 13:56 com mais informação

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