Notícia
Governo estima menos 12 mil pessoas a descontar para a CGA este ano
Segundo o CFP, as contribuições a receber este ano pela CGA vão cair 3,7% depois de um aumento de 1,8% em 2016. A redução da receita com contribuições é explicada pela queda do número de subscritores.
O Governo está a contar com uma redução de 12 mil pessoas este ano no universo de subscritores da Caixa Geral de Aposentações (CGA). O número de saídas revela um acréscimo de 25% face ao que aconteceu em 2016. Os dados são revelados pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP) no relatório onde analisa as contas da Segurança Social e da CGA, divulgado esta quinta-feira, 7 de Junho.
"De acordo com informação prestada pelo Ministério das Finanças no âmbito da análise ao Programa de Estabilidade de 2017, o número de saídas deverá aumentar de 9.585 em 2016 para cerca de 12 mil em 2017", lê-se no relatório.
O CFP explica que entre estas novas saídas de subscritores, "o número esperado de novas aposentações é de 10 mil".
A instituição presidida por Teodora Cardoso adianta que esta evolução tem reflexos significativos nas contas da CGA, já que menos subscritores significa menos descontos para o sistema. "O impacto negativo dessas saídas deverá ser superior ao efeito positivo decorrente do facto de a reposição integral da redução remuneratória se fazer sentir desde o início do ano, ao contrário do que se verificou em 2016."
Este é um dos motivos pelos quais a situação orçamental da CGA deverá piorar este ano. "Após ter aumentado 55 milhões de euros em 2016, o excedente orçamental da CGA deverá diminuir 84 milhões de euros, estando previsto um saldo praticamente equilibrado em 2017." Segundo o CFP, a CGA espera um excedente de apenas 3 milhões de euros este ano.
Ao mesmo tempo que a receita é afectada (está previsto um crescimento de apenas 0,1%), a despesa efectiva da CGA deverá aumentar 1%.
Para este aumento de 94 milhões de euros contribui "o crescimento dos encargos com pensões e abonos da responsabilidade da CGA", na sequência da actualização das pensões em 2017, em alguns casos acrescida de um aumento extraordinário a partir de Agosto.
"De acordo com informação prestada pelo Ministério das Finanças no âmbito da análise ao Programa de Estabilidade de 2017, o número de saídas deverá aumentar de 9.585 em 2016 para cerca de 12 mil em 2017", lê-se no relatório.
A instituição presidida por Teodora Cardoso adianta que esta evolução tem reflexos significativos nas contas da CGA, já que menos subscritores significa menos descontos para o sistema. "O impacto negativo dessas saídas deverá ser superior ao efeito positivo decorrente do facto de a reposição integral da redução remuneratória se fazer sentir desde o início do ano, ao contrário do que se verificou em 2016."
Este é um dos motivos pelos quais a situação orçamental da CGA deverá piorar este ano. "Após ter aumentado 55 milhões de euros em 2016, o excedente orçamental da CGA deverá diminuir 84 milhões de euros, estando previsto um saldo praticamente equilibrado em 2017." Segundo o CFP, a CGA espera um excedente de apenas 3 milhões de euros este ano.
Ao mesmo tempo que a receita é afectada (está previsto um crescimento de apenas 0,1%), a despesa efectiva da CGA deverá aumentar 1%.
Para este aumento de 94 milhões de euros contribui "o crescimento dos encargos com pensões e abonos da responsabilidade da CGA", na sequência da actualização das pensões em 2017, em alguns casos acrescida de um aumento extraordinário a partir de Agosto.