Notícia
Governo antevê folga financeira para pagar pensões a regressar aos níveis pré-pandemia
Executivo socialista prevê que os primeiros saldos negativos do sistema previdencial de pensões aconteçam "no início da década de 2030". Resistência do emprego durante a pandemia é o principal fator que justifica a melhoria das previsões do Governo.
20 de Outubro de 2021 às 08:54
O Governo prevê, na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, que a almofada financeira para pagar pensões regresse aos níveis pré-pandemia, avança o Público esta quarta-feira. A resistência do emprego durante a pandemia é o principal fator que justifica a melhoria das previsões do Governo.
A proposta de OE2022 apresentada pelo Governo inclui uma atualização do Relatório sobre a Sustentabilidade Financeira da Segurança Social, onde o Executivo socialista aponta para uma melhoria acentuada das perspectivas de longo prazo face ao previsto no Orçamento do Estado do ano passado (OE2021).
Onde no OE2021 se lia que o Governo previa que os primeiros saldos negativos do sistema previdencial de pensões aconteceriam "no fim da década de 2020", agora diz que este cenário poderá ocorrer um pouco mais tarde, "no início da década de 2030".
O Executivo liderado por António Costa diz ainda que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) – que pode ser utilizado em caso de o sistema de pensões entrar em défices recorrentes – poderá esgotar-se "no início da década de 2050", ao invés de "no início da década de 2050" como previa no OE2021.
A proposta de OE2022 apresentada pelo Governo inclui uma atualização do Relatório sobre a Sustentabilidade Financeira da Segurança Social, onde o Executivo socialista aponta para uma melhoria acentuada das perspectivas de longo prazo face ao previsto no Orçamento do Estado do ano passado (OE2021).
O Executivo liderado por António Costa diz ainda que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) – que pode ser utilizado em caso de o sistema de pensões entrar em défices recorrentes – poderá esgotar-se "no início da década de 2050", ao invés de "no início da década de 2050" como previa no OE2021.