Notícia
Fim do corte nas pensões proposto pelo Bloco de Esquerda custa 200 milhões
Estimativa é do próprio BE que apresentou ao Governo na segunda-feira um conjunto de nove propostas que quer ver inscritas no do Orçamento do Estado para 2022 para poder viabilizar o documento no Parlamento.
20 de Outubro de 2021 às 07:37
A proposta do Bloco de Esquerda para que se proceda ao recálculo das pensões de carreiras longas e de profissões de desgaste rápido, para que seja retirada a aplicação do fator de sustentabilidade, poderá ter um impacto orçamental anual de 200 milhões de euros, avança o Dinheiro Vivo esta quarta-feira.
A estimativa é do próprio Bloco de Esquerda que apresentou ao Governo na segunda-feira um conjunto de nove propostas que quer ver inscritas no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) para poder viabilizar o documento no Parlamento, onde se inclui o recálculo das pensões de carreiras longas e de profissões de desgaste rápido.
O recalculo da pensão seria feito, segundo os bloquistas, mediante o pedido do pensionista e o "montante resultante do recálculo das pensões é aplicável às pensões pagas após 1 de janeiro de 2021", eliminando-se assim o fator de sustentabilidade, nas sucessivas flexibilizações do regime de reforma antecipada ocorridas desde 2017.
A estimativa é do próprio Bloco de Esquerda que apresentou ao Governo na segunda-feira um conjunto de nove propostas que quer ver inscritas no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) para poder viabilizar o documento no Parlamento, onde se inclui o recálculo das pensões de carreiras longas e de profissões de desgaste rápido.
Em 2021, o fator de sustentabilidade representa um corte de 15,5% nas reformas antecipadas.