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Exposição à dívida pública tirou 3 mil milhões à almofada da Segurança Social desde 2018

Entidade responsável pela gestão do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social estima que a obrigação legal de manter pelo menos 50% da sua carteira em títulos de dívida pública portuguesa custou mais de 2% por ano à almofada financeira da Segurança Social entre 2018 e 2023.

Lusa / Arquivo
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A entidade responsável pela gestão do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) revela que a exposição à dívida pública tirou 3 mil milhões de euros à almofada da Segurança Social desde 2018, avança esta quarta-feira o Eco.

Numa resposta a um conjunto de nove perguntas feitas pelo grupo parlamentar do CDS-PP, o Instituto de Gestão do Fundo de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) refere que a obrigação legal de o FEFSS manter pelo menos 50% da sua carteira em títulos de dívida pública portuguesa custou mais de 2% por ano à almofada financeira da Segurança Social entre 2018 e 2023. "Este valor correspondia a aproximadamente 11% do valor do FEFSS", refere o IGFCSS.

Segundo os cálculos da entidade liderada por José Vidrago, se não fosse esta restrição de exposição à dívida pública e se tivesse investido noutros ativos do FEFSS, em vez de contabilizar uma rendibilidade anualizada de 1,97% entre 2018 e 2023 e fechado o ano com um património de 29,8 mil milhões de euros, o FEFSS teria alcançado uma rendibilidade aproximada de 4% por ano, fechando 2023 com quase 33 mil milhões de euros.

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