A transferência dos serviços das unidades hospitalares da Defesa para o novo Hospital das Forças Armadas foi adiada por três meses. O Governo prorrogou, de 31 de Dezembro último até 31 de Março próximo, o funcionamento das várias unidades hospitalares dos diferentes ramos das Forças Armadas.

De acordo com o despacho que está esta quinta-feira, 24 de Janeiro, publicado em Diário da República, os vários ramos devem "continuar a assegurar, até àquela data [31 de Março], todos os serviços essenciais ao normal funcionamento das estruturas hospitalares, designadamente nas áreas financeira, jurídica, de logística, de aprovisionamento e de apoio à gestão".

Até 31 de Janeiro, as remunerações e direitos dos cargos de direcção superior da Direcção do Polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas "são suportados pelo orçamento da secretaria geral do Ministério da Defesa Nacional".

Para os encargos da fusão, nomeadamente estes das remunerações, o Governo determina que o orçamento dos ramos das Forças Armadas e da secretaria-geral "será reforçado nos montantes que venham a ser apurados, mediante alteração orçamental com origem no orçamento do Polo de Lisboa do HFAR (Hospital das Forças Armadas)".

A Defesa está a realizar a fusão dos quatro hospitais militares, juntando no Hospital das Forças Armadas, no Lumiar, as unidades que existem em Belém, Estrela, Lumiar e Santa Clara.