Notícia
Saúde em greve no final do mês
Os 40 mil trabalhadores da saúde que, segundo a Federação Sindical da Administração Pública, ainda não têm direito às 35 horas semanais, ameaçam parar dois dias na última semana do mês. Pré-aviso já foi entregue
16 de Julho de 2016 às 17:30
Os trabalhadores da saúde paralisam nos dias 28 e 29 de Julho contra o horário de 40 horas semanais, que ainda lhes está ser aplicado, depois de terem iniciado sexta-feira uma greve à oitava hora de trabalho pelo mesmo motivo.
José Abraão, dirigente da Federação Sindical da Administração Pública (Fesap), disse hoje à agência Lusa que a estrutura sindical emitiu o pré-aviso de greve com o objectivo de conseguir um compromisso de negociação com o Governo para resolver a situação dos trabalhadores do sector da saúde, que continuam a trabalhar 40 horas e não 35 horas, como os restantes trabalhadores da Administração pública.
"Os 40.000 trabalhadores da saúde que estão fora das 35 horas querem um compromisso do Governo para resolver a sua situação, que consideram de grande injustiça", afirmou.
No dia 1 de Julho entrou em vigor um diploma que repôs na função pública o horário semanal de 35 horas, depois de quase três anos de prática de 40 horas, impostas pelo anterior Governo.
A nova legislação prevê situações de excepção para os sectores com falta de pessoal, por isso os trabalhadores da saúde continuam a trabalhar mais uma hora por dia.
No primeiro dia deste mês a Fesap emitiu um pré-aviso de greve para o sector, para vigorar a partir de dia 15, para cobrir a última hora de trabalho, com validade até 31 de Agosto.
"Muitos trabalhadores, de norte a sul do país, manifestaram intenção de participar nesta greve, que acreditamos que vai ter muita adesão por parte dos administrativos, auxiliares, técnicos de diagnóstico e enfermeiros", disse José Abraão.
De acordo com o novo pré-aviso, a greve dos trabalhadores do sector da saúde irá decorrer entre as 00:00 do dia 28 e as 24:00 do dia 29 de Julho.
A Frente Comum de sindicatos da Administração Pública também tem um pré-aviso de greve para o sector da saúde para o dia 28.
José Abraão, dirigente da Federação Sindical da Administração Pública (Fesap), disse hoje à agência Lusa que a estrutura sindical emitiu o pré-aviso de greve com o objectivo de conseguir um compromisso de negociação com o Governo para resolver a situação dos trabalhadores do sector da saúde, que continuam a trabalhar 40 horas e não 35 horas, como os restantes trabalhadores da Administração pública.
No dia 1 de Julho entrou em vigor um diploma que repôs na função pública o horário semanal de 35 horas, depois de quase três anos de prática de 40 horas, impostas pelo anterior Governo.
A nova legislação prevê situações de excepção para os sectores com falta de pessoal, por isso os trabalhadores da saúde continuam a trabalhar mais uma hora por dia.
No primeiro dia deste mês a Fesap emitiu um pré-aviso de greve para o sector, para vigorar a partir de dia 15, para cobrir a última hora de trabalho, com validade até 31 de Agosto.
"Muitos trabalhadores, de norte a sul do país, manifestaram intenção de participar nesta greve, que acreditamos que vai ter muita adesão por parte dos administrativos, auxiliares, técnicos de diagnóstico e enfermeiros", disse José Abraão.
De acordo com o novo pré-aviso, a greve dos trabalhadores do sector da saúde irá decorrer entre as 00:00 do dia 28 e as 24:00 do dia 29 de Julho.
A Frente Comum de sindicatos da Administração Pública também tem um pré-aviso de greve para o sector da saúde para o dia 28.